Fórum para os proprietários e simpatizantes da Yamaha XT - Z - K - E - R - X - W ; TT- R - E ; TDM; e outras Motos ... |
| | Yamaha TT 600 R | |
|
+17Edgar Jorge hugobruno Pmvpires portista Jacc balasteiro Moutinho Ricardo Cardim ET600 Pedro BC Johnny_1056 daniellousa webmonstro Joel82 paulo jri92 21 participantes | |
Autor | Mensagem |
---|
jri92
Moto : Yamaha tt 600 R
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Jun 10, 2014 5:52 pm | |
| Pois, mal me pus de pé foi o primeiro pensamento que me veio cabeça... "BURRO, facilitas-te agora olha!" Mas pronto o que agora importa é que não houve consequências graves (ninguém se aleijou a sério), entretanto as seguradoras é que vão tomar a decisão de quem é o culpado e depois a partir daí logo se vê. | |
| | | hugobruno
Moto : xt660z
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Jun 10, 2014 5:56 pm | |
| Isso é o que interessa,o nosso corpo é o mais importante. Mas depois diz como foi resolvido,tenho curiosidade,estas novas regras nao tarde e voltam a mudar | |
| | | Jorge
Moto : AJP PR7 & F800GS
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Jun 10, 2014 6:19 pm | |
| - jri92 escreveu:
... importa é que não houve consequências graves (ninguém se aleijou a sério). Nem mais, o importante é um gajo ficar bom rapidamente, o resto + € - € resolvesse! | |
| | | ET600
Moto : 2KF e cangalhos
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Jun 10, 2014 7:10 pm | |
| - hugobruno escreveu:
- "Nota: (Excepcionalmente o veículo verde poderá sair da rotunda pela via de trânsito mais à esquerda, se eventualmente no interior da rotunda não conseguir mudar para a via mais à direita pelo facto de esta estar ocupada por um outro veículo que já lá circule. Neste caso sai lado a lado com o outro veículo e logo que possível mais à frente retoma a via mais à direita. Ou então o veículo verde abranda a sua marcha e deixa-o passar primeiro, pois apesar de este estar a circular erradamente tem prioridade porque já se encontra na sua via que é a da direita. Cuidado, quem muda de via é que tem que ceder passagem)."
Só trasncreveste uma parte,o resto ajuda a perceber que quem cirula por fora,se nao sair na saida que lhe corresponde,apesar de estar a circular erradamente,em caso de acidente o culpado é quem muda de faixa
Boas, Se for possível quando tiveres a resposta da companhia informa o pessoal... É que segundo as companhias a maior parte das vezes as rotundas dá 50% responsabilidade para cada segurado... | |
| | | jri92
Moto : Yamaha tt 600 R
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Dom Jul 13, 2014 2:41 pm | |
| Boas, Depois de algum tempo sem dar notícias, volto com a resposta das companhias. Culpado em ambas, entretanto aproveitei para ir perguntar a uma escola de condução e perguntei a um gnr quando fui mandado encostar, para tentar esclarecer a situação, visto que são duas entidades que devem estar a par do novo código da estrada. O polícia, disse que a culpa em princípio devia ser 50-50 e a explicação foi, se ele fosse visto por alguma autoridade a fazer a rotunda por fora (visto que agora apenas para a primeira saída se pode entrar na faixa de rodagem mais a direita), era automaticamente mandado encostar e multado, visto que estava a cometer uma infracção, já eu circulava correctamente, mas devia ter cedido passagem visto que me apresentava pela esquerda, logo a decisão mais correcta era 50-50. Na opinião da escola de condução, era que o carro tinha a culpa total, visto que é proibido fazer as rotundas por fora. Dizeram-me também que a razão pela qual foi implementada esta regra foi para acabar com a mania dos taxistas e pessoas assim de idade mais avançada (atenção não tenho nada contra taxistas nem pessoa idosas, foi a escola de condução que referiu e não eu) de fazer as rotundas todas por fora e caso alguém lhes batesse estavam sempre salvaguardados por essa regra de que esta a direita tem de ser passagem. Mas pronto, agora é avançar com recurso (não sei se é o termo correcto) e ver como corre. Entretanto o TT-R está na oficina a quase 3 semanas a espera de sino-blocos para as novas jantes. | |
| | | jri92
Moto : Yamaha tt 600 R
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Ago 12, 2014 4:57 pm | |
| Passado duas semanas de férias, volto para contar as minhas férias nas terras alentejanas na companhia do meu tractor. É verdade duas semaninhas com muita terra a mistura e um pequeno azar mesmo no último dia, que eu mais a frente explico. O sítio: Monte da serra entre S.Bartolmeu do Outeiro e Torre de Coelheiros, já no concelho de Portel. Precisamente 3 km de estrada de terra para chegar a aldeia mais próxima. Paisagens Excelentes, Companhia excelente e muita Paz e sossego, visto que até a rede do telemóvel tem dificuldade em lá chegar... Agora vem as fotos que é o que o pessoal gosta! A ida: Ponte Vasco da Gama, Montijo, Nacional até Évora, Viana do alentejo, S.Bartolomeu e chegada ao Destino. image share screen capture freeware image ru Já na Herdade: free photo hosting upload an image 20mb image hosting image url A Aldeia de S.Bartolomeu do Outeiro e a sua vista MAGNÍFICA! gif upload post images image hosting gif free image upload Os nossos passeios pela herdade (sem tractor e com os fiéis companheiros) upload pics image hosting 15mb upload photo Por último um passeio que dei, na companhia de uns amigos, também de mota pelo alentejo. Fomos a igreja da Nossa Senhora de Aires, Fomos a Oriola e a Portel. Igreja: upload photo images upload free screen capture Oriola: screencast image uploader how to do a screenshot on a pc photo hosting O dono a inventar (Grande falha minha, sem capacete ) upload photo image share upload img click image upload screengrab adult photo sharing free uploader upload a picture E por último, Portel: uploading pictures uploading pictures pic upload screen capture windows 7 image upload windows screen capture E pronto, já chega de fotos, claro que isto é só uma pequena parte das fotos que tenho, mas já chega para exemplificar como foram os meus dias por lá e sobretudo aliciar o resto do pessoal do fórum a perder-se pelo nosso Alentejo, que de facto vale a pena, não só pela beleza das paisagens:39: , mas também pela simpatia com que fomos recebidos em todos os sítios por onde passamos! Peço desculpa pelo testamento Abraços e BOAS CURVAS para o pessoal | |
| | | Pmvpires
Moto : XT600E(2009-2014) / XT660R (2014-2017) / Deauville 700 (2017- )
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Ago 12, 2014 8:54 pm | |
| Que fotos fenomenais , o meu belo ALENTEJO , saudades | |
| | | Jorge
Moto : AJP PR7 & F800GS
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Ter Ago 12, 2014 9:53 pm | |
| Nem de ferias a menina pode faltar... Belas fotos... | |
| | | jri92
Moto : Yamaha tt 600 R
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qui Ago 14, 2014 2:03 am | |
| | |
| | | Jorge
Moto : AJP PR7 & F800GS
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qui Ago 14, 2014 1:01 pm | |
| | |
| | | jri92
Moto : Yamaha tt 600 R
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qua Set 10, 2014 11:54 am | |
| Bem pessoal, venho aqui expor a minha mais recente ideia para a minha menina e pedir opinião... Como sabem, eu tenho dois pares de jantes, ambas nas medidas originais... Agora começo a pensar, tenho umas, boas, sem empenos com pneus mistos e tenho outras em que tenho uns michelin cardados mas o aro da frente tem uma grande pancada, por isso o aro esta um bocado empenado... Portanto, a minha ideia era pegar na roda da frente que esta empenada, aproveitar o cubo e montar uma roda supermotard... Deixando assim umas jantes com pneus mistos para as minhas incursões fora de estrada e e outras com pneus supermotard para o meu dia a dia, que consiste em ir para a faculdade e andar pela cidade... O que é que o pessoal acha desta ideia e alguém tem ideia mais ao menos de valores para esta "brincadeira"? Obrigado e sejam bonzinhos ( ) | |
| | | Edgar
Moto : XT 600 Edventure
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qua Set 10, 2014 3:18 pm | |
| - jri92 escreveu:
- Bem pessoal, venho aqui expor a minha mais recente ideia para a minha menina e pedir opinião...
Como sabem, eu tenho dois pares de jantes, ambas nas medidas originais... Agora começo a pensar, tenho umas, boas, sem empenos com pneus mistos e tenho outras em que tenho uns michelin cardados mas o aro da frente tem uma grande pancada, por isso o aro esta um bocado empenado...
Portanto, a minha ideia era pegar na roda da frente que esta empenada, aproveitar o cubo e montar uma roda supermotard...
Deixando assim umas jantes com pneus mistos para as minhas incursões fora de estrada e e outras com pneus supermotard para o meu dia a dia, que consiste em ir para a faculdade e andar pela cidade...
O que é que o pessoal acha desta ideia e alguém tem ideia mais ao menos de valores para esta "brincadeira"?
Obrigado e sejam bonzinhos ( ) boas Depois desvia-te das operações stop ABR | |
| | | Johnny_1056
Moto : Yamaha
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qua Set 10, 2014 7:21 pm | |
| Boas; Eu era gajo para montar umas rodas de Supermotard. Na minha, um dos motivos que me fez procurar jantes completas originais, foi o facto de querer manter as de Supermotard para rodar em alcatrão.
Efectivamente, as autoridades podem "chamar a atenção", mas até à data ainda não tive problemas com isso. | |
| | | krieg
Moto : HONDA 650 XLV ex XT600E 4PT
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qua Set 10, 2014 11:19 pm | |
| Ai não sabias que o Al n tejo era assim ? Boa gente Boa comida Paisagem Paz Sossego Muito sossego Gostavas de ser Alentejano ? Depois chamavam-te chaparro. Isto por aqui é uma chatice ( não se pode fazer publicidade) Se tiveres paciência e quiseres lê estas passagens que escolhi do Grande Miguel Torga. Em Portugal, há duas coisas grandes, pela força e pelo tamanho: Trás-os-Montes e o Alentejo. Trás-os-Montes é o ímpeto, a convulsão; o Alentejo, o fôlego, a extensão do alento. Províncias irmãs pela semelhança de certos traços humanos e telúricos, a transtagana, se não é mais bela, tem uma serenidade mais criadora.
Enquanto a nação andava esquiva pelas serras, ninguém se atreveu a visionar horizontes para lá da primeira encosta. Mas, passado o Tejo, a grei foi afeiçoando os olhos à grande luz das distâncias e D. Manuel pôde receber ali a noticia da chegada de Vasco da Gama à índia.
Terra da nossa promissão, da exígua promissão de sete sementes, o Alentejo é na verdade o máximo e o mínimo a que podemos aspirar: o descampado dum sonho infinito e a realidade dum solo exausto.
Perdidos e sós no grande descampado, sentem-se desamparados e vulneráveis como crianças. Amedronta-os a solidão de uma natureza que não se esconde por detrás de nenhum acidente, corajosa da sua nudez limpa e total. Eu, porem, não navego nas águas desses desiludidos.
A percorrer o Alentejo, nem me fatigo, nem cabeceio de sono, nem me torno hipocondríaco. Cruzo a região de lés a lés, num deslumbramento de revelação. Tenho sempre onde consolar os sentidos, mesmo sem recorrer aos lugares selectos dos guias.
Embriago-me na pura charneca rasa, encontrando encantos particulares nessa pseudo-monotonia rica de segredos. Nada me emociona tanto como um oceano de terra estreme, austero e viril. A palmilhar aqueles montados desmedidos, sinto-me mais perto de Portugal do que no castelo de Guimarães.
Abraço numa ternura primária as léguas e léguas duma argila que permanece disponível mesmo quando tudo parece semeado. O corpo, ali, pode ainda tocar o barro de que Deus o criou.
Mais do que fruir a directa emoção dum lúdico passeio, quem percorre o Alentejo tem de meditar. E ir explicando aos olhos a significação profunda do que vê.
E talvez nada haja de mais expressivo do que esse limite nítido entre a intimidade do homem e a integridade do ambiente. Assegura-se dessa maneira a conservação duma dignidade que o bípede não deve alienar, nem a paisagem perder. Se há marca que enobreça o semelhante, é essa intangibilidade que o alentejano conserva e que deve em grande parte ao enquadramento. O meio defendeu-o duma promiscuidade que o atingiria no cerne.
Manteve-o vertical e sozinho, para que pudesse ver com nitidez o tamanho da sua sombra no chão. Modelou-o de forma a que nenhuma força, por mais hostil, fosse capaz de lhe roubar a coragem, de lhe perverter o instinto, de lhe enfraquecer a razão. E é das coisas consoladoras que existem contemplar na feira de qualquer cidade alentejana a compostura natural dum abegão, ou vê-lo passar ao entardecer, numa estrada, com o perfil projectado no horizonte, dentro do seu carro de canudo. É preciso ter uma grande dignidade humana, uma certeza em si muito profunda, para usar uma casaca de pele de ovelha com o garbo dum embaixador. Foi a terra alentejana que fez o homem alentejano, e eu quero-lhe por isso. Porque o não degradou, proibindo-o de falar com alguém de chapéu na mão.
Aproveitando os incentivos do meio e os recursos do seu gênio, o alentejano faz milagres. A própria paisagem sem relevo o estimula. Faltava ali o desenho e a arquitectura, que nas outras províncias existem na própria natureza. Pois bem: concebeu ele o desenho e a arquitectura. E, na mais rasa das planícies, ergueu essa flor de pedra e de luz que é Évora!
Será talvez alucinação de poeta. Mas porque nela se documenta inteiramente a gênese do que somos, o que temos de lusitanos, de latinos, de árabes e de cristãos, e se encontra registado dentro dos seus muros o caminho saibroso da nossa cultura, - se estivesse nas minhas mãos, obrigava todo o português a fazer uma quarentena ali.
Uma lei pública devia forçá-lo a entrar na cidade a desoras, numa noite de luar. E, sem guia, mandá-lo deambular ao acaso. Seria um filme maravilhoso da história pátria que se lhe faria ver, com grandes planos, ângulos imprevistos, sombras e sobreposições. Uma retrospectiva completa do que fizemos de melhor e mais puro no intelectual, no político e no artístico. Só de manhã seria dado ao peregrino confirmar com a luz do sol a luz do écran. E se ao cabo da prova não tivesse sentido que num templo de colunas coríntias se pode acreditar em Diana, numa Sé românica se pode acreditar em Cristo, e num varandim de mármore se pode acreditar no amor, seria desterrado.
Quem vai ao mar, prepara-se em terra - diz o ditado. Aplicando a fórmula ao Alentejo, teremos de nos preparar para entrar dentro dele. Será preciso quebrar primeiro a nossa luneta de horizontes pequenos, e alargar, depois, o compasso com que habitualmente medimos o tamanho do que nos circunda. Agora as distâncias são intermináveis, e as estrelas, no alto, brilham com fulgor tropical. Teremos, portanto, de mudar de ritmo e de visor.
O Alentejo, visitado por alguém que leve consigo a capacidade emotiva e compreensiva de um verdadeiro curioso, é um Sésamo que se abre.
A sua pré-história, os seus costumes, as suas fainas, as mutações impressionantes do seu rosto quando tem frio ou quando tem calor, os seus trajes e a sua própria fala - são outros tantos motivos de meditação e admiração. Mas o que nele é sobretudo extraordinário é a sua inflexível determinação de conservar uma fisionomia inconfundível, haja o que houver.
Um mundo livre, sem muros, que deixou passar todas as invasões e permaneceu inviolado, alheio às mutações da história e fiel ao esforço que o granjeia. Nenhum limite no espaço e no tempo. Seja qual for o ponto cardial que escolha a inquietação, terá sempre o infinito diante de si, em pousio para qualquer sementeira. E essa eterna pureza e disponibilidade do solo exaltam o ânimo do possuidor. Sim, pobre ganhão que seja, ele é um rei nos seus domínios. Não há outro português mais rico de pão, agasalhado por tão quente manta de céu e dono de tantos palmos de sepultura. Que minhoto ou estremenho se pode gabar de ver sempre o vulto dum seu irmão, que não tem medo da imensidade, a abrir um risco de fogo e de esperança com a ponta da charrua?
Desculpem lá a seca, mas este rapaz sabia escrever e gabar cá o nosso cantinho. | |
| | | webmonstro
Moto : XT 350, DR 350 ES, HusaberG FE400E
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R Qua Set 10, 2014 11:34 pm | |
| Hoje sei apenas gostar. Duma nesga de terra. Debruada de mar. | |
| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: Yamaha TT 600 R | |
| |
| | | | Yamaha TT 600 R | |
|
Tópicos semelhantes | |
|
| Permissões neste sub-fórum | Não podes responder a tópicos
| |
| |
| |
|