Reforçar Chassis SUper Té 750

Li aqui e ali que os quadros das XTs 750 não são grande pistola (e realmente, basta olhar para eles pa ver que ha ali um pouco de labreguíce por parte dos engenheiros...).

Onde é que se devem fazer os reforços?
Alguém já fez?
Como?

Abracinho

Boas;
Guerra, não se trata do chassis da Super Ténéré ser ou não grande pistola, nem houve labreguice dos engenheiros. É apenas uma moto que foi pensada concebida há quase 30 anos. Se analizarmos bem as coisas, a moto está desactualizada ciclisticamente, quer a nível de chassis, que a nível de travões e suspensões.
Se o chassis fosse mau, havia muitos relatos de chassis partidos. Não me parece que tal seja uma situação comum...
Obviamente que se pode melhorar, mas para isso convem sempre ter em atenção o conjunto. Por exemplo: um chassis demasiado rígido pode evidenciar limitações a nível de suspensões e vice-versa.
Aconselho-te (se não o fizeste já) a arranjar uma boa afinação de suspensões para aquilo que pretendes e depois logo vês.

Outra coisa muito importante, é que não há receitas universais. Posso dar-te um exemplo disso. Tenho uma TDM 850 e um amigo também, rodamos imensas vezes juntos e temos por hábito fazer umas "brincadeiras" na zona da Serra da Estrela. Temos andamentos semelhantes, mas formas conduzir distintas e como tal afinações distintas a nível de ciclística.

Pois, mas neste meu caso a melhor "afinação de ciclistica" possível é mesmo ter a certeza que o quadro não parte
Segundo li o quadro não é feito de papel, mas a dar-lhe o uso que pretendo dar é precisamente o que causa essas situações "extremas" que levam a partir o quadro.

Desde que não parta, ja ando melhor só de saber que não estou a estragar nada

Boas;
Como referi anteriormente, acho que não são comuns os casos de chassis partidos.
Não sabendo quais as situações "extremas" a que te referes, não consigo ajudar.

Não te preocupes

Existe quem tenha reforçado ou visto reforçar o quadro, eles saberão como me ajudar neste projecto

Boas;
Numa primeira análise, o que podes fazer será desmontar os plásticos e depósito da moto para te aperceberes de eventuais zonas onde ocorrem torções. Estas podem denunciar-se através de tinta estalada.
Chamo a atenção que ao reforçares demasiado uma determinada zona, podes estar a passar esforços para outra que não está dimensionada para tal.
Por isso é que todas as marcas têm actualmente departamentos de chassis de dimensão considerável onde se elaboram imensos ensaios antes dum chassis entrar em produção.
De nada te vale teres um chassis demasiado rígido se não tiveres suspensões para tal.

Boas...

existe essa possibilidade... ou remota possibilidade...

Na Europa e America do sul há milhares de XT750Z sem qualquer problema no quadro...

mas tem acontecido casos...
alguns de malta que fazem viagens com muita carga e por off road
outros de gajos que fazem saltos e coisas assim (off road puro e duro)...

se vais fazer o Baja este ano talvez seja uma boa ideia

e GUERRA... desta vez tens que levar um travão revisto e que não deixe de travar durante a prova...
eu posso ajudar-te na troca do óleo e dos tubos


mas voltando ao quadro...
há um forum em Itália que tem essa informação... já fiz google mas não encontrei

esta é a zona que parte:





No Brasil encontrei este testemunho:
http://www.oocities.org/epresoti/fotos/indexxtz750.htm

Citação :

9 - Gente, é normal o quadro da Super trincar e seccionar!!!. Essa foi uma das principais razões da descontinuidade da Super. A quebra do quadro acontece basicamente em três situações:

a - o piloto é pesadão e esmerilha a moto (por acha-la que venceu o Paris-Dacar) por trilhas e buraqueiras, isso ocasiona uma trinca no quadro na altura da bateria (um lado e outro) e o banco "se separa do tanque".

b - o piloto coloca muito peso no bauleto e parte o quadro próximo do número do chassi. O peso excessivo no bauleto+buraqueiras+esmeril funciona como "princípio de alavanca" também ocasiona a trinca.

c - a folga do parafuso de fixação do motor (esse parafuso precisa ser rotineiramente "torqueado"). O parafuso folga e transmite vibração ao quadro, que se parte.

Uma quebra no quadro não deve ser encarado como "coisa do outro mundo", nada que um bom soldador não resolva...ihihih. Depois do serviço pronto, dê uma olhada no rastro que a Super deixa. Se houver 2 rastros, a simetria, quando da solda, não foi observada e o serviço não ficou bem feito...ihihih. Quebre o quadro de novo e mande refazer o serviço...ahahahaha!!!!

Boas

Cada um tem a sua opinião mas para mim uma St não é para andar no OFF-ROAD puro.. Para isso existem outras motas, e mesmo essas quando levam grandes apertos também partem o quadro.
E uma grande mota para fazer uma viagens com uns foras de estrada SOFT..
A ST como já foi dito por aqui é uma mota antiga a todos os níveis (Idade, Tecnológico) por isso por muitas voltas que se de nunca vai ser uma mota para grandes performances, porque já existem coisa mais avançadas de ciclística e suspensões.

Mais uma vez na minha opinião reforçar o quadro só vai matar o animal

kita escreveu:

Mais uma vez na minha opinião reforçar o quadro só vai matar o animal

+1 !!!

concordo em grande parte no que dizem...
grande parte...


Mas usar uma ST em off road é como usar uma AT ou uma GS
há quem as use...
Aqui vai dar ao mesmo... ou anda lá muito perto...

Eu era incapaz de levar uma ST para fora de estrada... até a Ténére 600 ou a 660 com plásticos estaladiços...
EU não o fazia, porque tinha medo de partir a mota...

EU não o fazia!!! EU não levava uma ST para fora de estrada!!

Mas os meus olhos brilham quando vejo uma passar por mim em off road...
aja mãozinhas... e destreza para o fazer...


Compreendo o Guerra...
não tenho a sua destreza ou o seu kit de unhas... mas adorei ver ele com a velhinha 660 a dar cartas no Baja

Adoro ver e ler o que o Vitor Costa faz com a sua XT600Z Ténéré... um Baja completo ninguém lhe tira... e outro na nova classe...

ver o Jorge a competir com a XT600Z de 2010 é de ver e chorar por mais


Não gosto de promover a destruirão duma coisa que tanto gosto

Mas gosto de ver o meu "Clube" ganhar... (clube=motas que gosto)


Ter uma XT seja Z R E K... seja ou nova não é entrar para o "Asilo das Trails"


ABR

Obrigado Edgar!
Essas dicas dos brasileiros já da para ter uma noção de onde é preciso por os reforços.
E quanto aos travões, ja fiz o upgrade Já tenho os 3 em malha de aço

Quanto ao ser ou não ser preciso reforçar o quadro...

Se calhar nunca vou partir o quadro...se calhar quem partiu teve mesmo um grande azar... mas o que é certo é que ha mais histórias de quadros de XT750z partidos do que há de Africa Twins, de XTs 660 ou 600, de Tés 660, de GS800, de Dominators, de KTM 950/990, etc... e se eu não ando mais devagar nem mais cuidadosamente que os outros, então tenho pelo menos que me precaver mais que os outros

Há coisas que não vale a pena (na minha opinião) mudar numa moto... se pesa 230Kg, nunca pesará 180... se tem 80 cavalos, nunca terá 120... se gasta 8 litros, nunca gastará 4.5... mas porra, se tem um quadro que parece que foi feito a partir de varas de chapéus de sol, que macacos me mordam se não vai la levar um reforço!

O quadro tem pormenores que assustam! Vou tentar desenhar o que se passa debaixo do depósito:


Isto é como ter um carro com 600 cavalos a rebocar um camião, mas depois em vez de usarem um cabo grosso ou um guincho, tão a usar um cordel daqueles dos rolos de carne...

Boas...

mas os reforços que eu vi em foto (e não consigo encontrar )
eram coisas muito simples com chapa de 2mm
eram pequenos triângulos e pequenas tiras... que passava despercebido...


mas não consigo encontrar as tais fotos

era coisas assim...

com peso e medida e soldaduras leves quase pingado... para não enfraquecer os tubos

Sim, exactamente o que eu pensei!

E foi por isso que inicialmente disse que ha ali labreguísse técnica... juntar 2 ferros em angulo sem uma união género esses triângulos não faz sentido absolutamente nenhum

Com esses triangulos nas uniões ja aquilo nunca mais dobra/parte na vida, e tamos a falar de uma coiseca que nem pesa nem ocupa espaço nem nada... toscos!

Boas;
Será que já alguém pensou que essa zona mais frágil possa funcionar como fusível para evitar que em caso de queda se evitem empenos na zona "nevrálgica" do chassis entre a coluna de direcção e a fixação do braço osclilante??
Reparem nas motos de competição e nos seus sub-chassis de aparência e fixações frágeis em relação aos chassis cada vez mais robustos.