Adventure Country Tracks (ACT)

http://www.adventurecountrytracks.com/howto/

É um projecto da Touratech e com o track disponível para descarregar gratuitamente. Foi apresentado na feira de Intermot no início deste mês e dias depois um grupo de 8 açorianos fizeram-se à estrada



A fazer
1) Bragança-Torres de Moncorvo


2) Torres de Moncorvo-Vale do Rossim


3) Vale do Rossim-Alamal


4) Alamal-Moura


Moura-Cancela Velha

Depois do alarido de ter de retirar algumas motas do transitário, ver se uma delas (que estava do outro lado do Tejo) ligava sem problemas, depois ainda de ter de levar os GPS's à Touratech para carregarem os tracks chegou, finalmente, o dia por que ambicionávamos...o dia da partida!



Da esq. para a dta:
- Pedro S. em KTM Adv 990 R
- eu na Yamaha XT1200Z
- Filipe M em BMW F800GS
- João M. em Yamaha XTZ750
- Filipe G. em KTM Adv 990
- Pedro G. em BMW F800GS
- Ricardo C. em Yamaha XT1200Z
- Pedro E. em KTM Adv 1290 (não está na foto, é o tal que tinha a mota no outro lado do Tejo e encontraríamos em Aveiras)

Mas antes de arrancar pra Bragança vai um cheirinho do dia anterior. Aqui na saída do transitário.


Parece que está tudo bem... mas não.


E toca a resolver isso. O João M. no espaço de 5 minutos descobriu 2 vidros frontais à venda só que ambos estavam no Alentejo. Mais umas trocas de mensagens e o mais próximo estava disponível em Campo Maior. Ora isso não era coisa pra se fazer rápido mas lá disse-lhe, sem saber lá muito bem do que me esperava, "Vamos embora?". E ele disse "Bora!". E lá seguimos de Lisboa a Campo Maior... só para abrir o apetite à carrada de kms que esta nossa viagem ao continente tinha

Essa viagem foi diferente...no mínimo. Pra não levar isso muito comprido, chegamos ao destino mais tarde que o previsto, instalamos o vidro, ele aproveitou e esticou a corrente, fomos encher os depósitos a Badajoz e siga pra Lisboa que já é de noite e temos a malta pra jantar à nossa espera.



O João M., para ganhar o tempo perdido, apertou com força a sua XTZ750 um bom bocado e foi à minha frente. Pra terem um ideia a mota dele à volta dos 210-220 kms entra na reserva e nesta viagem Badajoz-Lx entrou aos 120kms... sempre a fundo    
Quando a vintage pediu reserva fê-lo com um estouro e uma labareda, este meu colega muda as torneiras de combustível vira-se para a esquerda pra mim e diz "OK". Mas não estava nada OK!!! Se ele tivesse olhado para a dta via isso, ainda por cima no escuro da noite.
A labareda que saiu do estouro "alojou-se" no alforge dto, onde ele já devia estar a "ferver" dado o aquecimento que já levava daqueles kms a  acelerar e em contacto com a ponteira. Quando ele faz sinal que está tudo "OK" olhando para a esquerda eu faço-lho sinal para olhar para a dta e ele não reparou nisso. O alforge estava a arder!!! Foi um filme do caraças, ainda por cima queimou a roupa toda que ele lá tinha  

Mas lá chegamos a Lx, neste caso fora de horas, mas com fome para tacho  

O dia seguinte iria ser longo. Lisboa-Bragança-Torres de Moncorvo era muita fruta mas estávamos dispostos a fazer.

Como referi antes acordamos bem cedo e fomos ao encontro do Pedro E. em Aveiras onde ele já estava à nossa espera. A partir daí foi sempre a andar, parar só para abastecer ou para...



Mais uma variedade do João M. e a sua XTZ750. Ele começou a ouvir uns barulhos estranhos quase a chegar a Bragança, a corrente estava outra vez bem larga, isto depois de ele já a ter apertado numa bomba de combustível uns 150-200 kms antes. Achamos aquilo pouco normal, mas era o barulho que vinha do motor que lhe despertava mais atenção. E o tempo andava  :?  Ainda por cima era Sábado e oficinas abertas estavam por um canudo.

À espera da resolução e a encher o bucho




Chegou a altura em que o grupo não poderia esperar mais sob pena de não chegar a Torres de Moncorvo a horas decentes e decidimos, em comum acordo, que arrancaríamos e que o João M. iria ter connosco lá, mas por estrada. Nesta altura ele tinha encontrado uma oficina aberta e estavam a fazer uma série de telefonemas para descobrirem quem teria rolamentos para a roda traseira da sua mota. Era este o problema do barulho que vinha do lado direito do motor e o que provocava o alargamento da corrente de uma forma tão precoce. Não fosse o diabo tecê-las colocou uma transmissão nova também.

Minutos depois recebemos esta mensagem:
"Estou bem e quase em tmoncorvo..."


OK, este já está orientado. Vamos a isso!

Alguns GPS's tinham o trajecto em percurso, outros em mapa, que era o meu caso. Lá demos com o início e siga!
A 1ª foto


Uma das 3 pontes do dia






A 2ª ponte




A 3ª ponte a coisa já piou fino. No GPS havia alternativa, mas como gostamos das coisas com história fomos pela não-alternativa  
1º parecia que estavamos enganados no percurso, em vez de seguir em frente o GPS dizia para enfiarmo-nos num gancho à dta (a entrada tinha alguma vegetação seca) e depois um mini drop em pedra num gancho à esquerda... hummmm! Coisa boa!
O Pedro E. já havia passado, quando fui confirmar a pé se o GPS estava certo ouvi umas buzinadelas, era ele a avisar que o track era aquele mesmo. Siga!

Se bem me recordo a alternativa aparecia algures por aqui




Foi um aquecimento para o que aí vinha.



O tal mini drop para a esq. em pedra




O piso depois da ponte era muito mole e seco e o percurso a subir em SS para dificultar ainda mais. Os pneus 50-50 aqui bem poderiam ser 90-10 que teriam ajudado muito


Perdemos muito tempo aqui. A noite caiu e andamos o máximo que conseguimos por estrada. Assim que o percurso puxou-nos para um trilho marcamos este ponto no GPS e por decisão unânime decidimos ir directos para o Hotel em Torres de Moncorvo e no dia seguinte começar precisamente nesse tal ponto e tentar fazer o percurso idealizado para o 2º dia que ligava este local a Vale do Rossim.

Dia começou cedo, uns dormiram bem, outros nem por isso, mas o "astral" estava bem lá em cima. O grupo estava completo outra vez.
Pequeno-almoço tomado, carregar motas e toca a andar!



A transmissão nova do João M. até luzia


Antes de chegar ao ponto em que parámos no dia anterior o Pedro E. aparece num cruzamento uns minutos depois a avisar que o Filipe M. está com um problema na vista. Após uns telefonemas que efectuou chegou à conclusão que teria de descansar o mais rápido possível. Na noite anterior ele ficou em "branco" O Filipe M. seguiu por estrada até Vale do Rossim e nós seguimos o nosso caminho.
Lá está o grupo partido outra vez.

Uns kms depois paragem para dar passagem a umas ovelhas. Cá são as vacas!








Uma coisa parecida a almoço




Eu e o João M. apertamos um bocadinho mais o ritmo...




...até um ponto que a XTZ750 começou a falhar e calou-se de vez. Ligava-se a chave e não havia sinal nenhum de vida. A minha XTZ750 também teve uns sintomas iguais e o problema era do rectificador, mas onde estávamos e num Domingo aquilo seria quase impossivel de encontrar. Esperamos que os restantes aparecessem e decidimos rebocar a mota até ao lugar mais próximo com sinal de vida e daí arranjar maneira de ir para Barca d'Alva. No dia seguinte telefonava-se para um reboque e mais isso e aquilo... ok está decidido!





Entretanto o João M. pegou na minha mota e foi a um café próximo. Passados 10 minutos apareceu mais um carro com 3 gajos lá dentro. Ele tinha combinado com eles que ficaria a dormir na casa de um e que no dia seguinte um outro amigo deles resolveria a coisa... "É isso que queres?", "É isso mesmo!". E assim foi, despedimo-nos e fizemo-nos à estrada.
Neste momento o grupo de 8 estava dividido em 4: nós os 4 a fazer o percurso...





...o João M. próximo de Barca d'Alva, o Pedro E. e Ricardo C. a caminho por estrada de Vale do Rossim e o Filipe M. já lá estava a descansar



E o que fomos encontrar pelo caminho


Entretanto a noite caiu e nós ainda distantes do destino decidimos proceder da mesma forma que na noite anterior. Marcar o ponto e seguir por estrada até Vale do Rossim. Alertaram-nos que não havia rede de telemóveis, nem WiFi nos quartos (Yurds), só mesmo net no restaurante onde iríamos jantar que dista uns 200-300 metros de onde dormiríamos. Antes de começar a subir atestamos as motas e comunicamos com as famílias, não nos fossem telefonar e nenhum telemóvel estaria com sinal.
Nesta altura o Pedro G. vira-se pra nós e diz "O João M. vem a caminho!!". Esse homem tem 7 vidas! Enquanto estava parado a olhar pra mota com os seus "novos amigos" telefona para o concessionário de cá e relata ao mecânico o que se passou. Ele pede-lhe pra ver se a bateria tinha carga, pois caso fosse o retificador despachado ela perderia toda a carga. Assim que ele faz o teste sai um faísca... a bateria está com carga (!!!) Não era do retificador. O mecânico diz que só pode ser fusível e que a mota até traz uma caixinha de suplentes. Ele muda fisivel, dá à chave e no start e o raio da mota está pronta pra seguir viagem.

Cá está ele a chegar ao nosso encontro




O dia seguinte arrancaria outra vez com o grupo todo, restava saber como terminaria.

A aventura não pára!

O dia amanheceu cedo e frio em Vale do Rossim, os primeiros sons de sinal de vida vinha de fora das Yurds... A malta ia aparecendo junto das suas motas, abre-fecha mala, abre-fecha porta, conversa para aqui e para ali, óleo na corrente, puxa daqui e dali... OK, o dia já estava em contagem decrescente e Alamal não fica aqui ao lado!

Agora é que tivemos um contacto visual com essas coisas que se chamam Yurds




O suporte das malas não estava muito famoso, uma queda no dia anterior tinha provocado duas rachadelas


O nível de óleo da minha ST estava próximo do limite inferior, decidi adicionar uns 100-150 ml...com uma audiência bem disposta.


Quando fui apertar o parafuso fi-lo provavelmente com força a mais e parti-o em 1/4 da cabeça. O o-ring ficou à mostra :oops: Toca a improvisar aquilo e ir reparando aos poucos se não saia demasiado óleo do motor por ali.

Ajustes de última hora


O Pedro E. estava com problemas no travão traseiro da sua 1290, estava esponjoso. Ou era ar, ou humidade dentro do circuito mas isso não nos era possível resolver ali. Ele decidiu ir a uma oficina a ver se resolvia a coisa e voltaríamos a encontrar-nos no almoço em Vale do Rossim.

Iríamos começar o dia no ponto onde na noite anterior tínhamos deixado o percurso do ACT. Ainda faltavam alguns kms, mas com sempre, o optimismo e a boa disposição não faltava! Aqui numa paragem "técnica" numa farmácia a caminho


Aqui após umas conversas o Filipe G. resolveu ir a uma oficina para soldar os suportes das malas. Apesar de termos colocado umas cintas nos ferros, não era a mesma coisa. O Pedro S. acompanhou-o e combinámos encontrar-mo-nos para o almoço também. Siga!
Tinham-nos avisado que a chegada a Vale do Rossim era 5***** e de facto andar na Serra da Estrela por aqueles trilhos deu pra ter uma ideia da potencialidade que aquela zona tem para percursos deste tipo.
Entretanto recebemos uma mensagem do Pedro S.:
"Uma soldadela e fica nova"


























O Filipe M. viu a protecção de carter da sua F800 ceder pelos apoios


Não sabendo ainda do que nos esperava ele foi por estrada até ao restaurante pra ver se conseguiria remediar aquilo pra chegar até Alamal, restava saber se pelo percurso, ou se por estrada passando por um concessionário/oficina para resolver aquilo.

Lá prosseguímos




A paisagem era brutal, em muitas alturas fez-me lembrar a Pista dos Cedros em Marrocos




Apesar de ter algumas limitações à medida que o terreno se torna mais degradado esta mota tem-me surpreendido pela facilidade com que se consegue conduzir. Vale o que vale.


Acabamos por confirmar que a chegada ao Vale do Rossim é de facto um espectáculo. Aqui o grupo já se ia juntando para o almoço...


...e para resolver uns assuntos pendentes

Depois do almoço lá seguimos, contudo o Filipe M. foi por estrada pra resolver aquela protecção que teimava em não ficar no sítio.

Fizemos uma série de kms por asfalto serra abaixo, serra acima, lugares muito pitorescos.


Depois para nos despedirmos da Estrela descemos um trilho ao longo de uma levada que nos conduziu a uma localidade que, infelizmente, já não me recordo do nome  :?



A subir a Gardunha, com muita pedra laminada, o Pedro E. rasgou literalmente o pneu traseiro. Mais um contratempo, não será desta que fazemos um dia de início ao fim. Mãos à obra!
Uns telefonemas e o local mais próximo com um pneu para a 1290 era o concessionário da KTM no Fundão.



Lá vão eles




E toca a "fazer tempo"






Foi só "retrátes"


Do Fundão chega a boa nova. Certo que não seria o pneu mais recomendado para esta aventura, mas não havendo melhor ele serviria muito bem.


Passados uns minutos eles lá apareceram, instalamos o pneu e andamos sem parar o mais possível. Mesmo assim lá encontramos qualquer coisa para comer pelo caminho


O tempo, este fenómeno implacável, foi andando e a noite caindo. Alguns decidiram ir andando para Alamal por estrada ao encontro do nosso que já lá estava e os restantes... bem... esses decidiram fazer uma nocturna!







E andamos até ser possível. Insistimos e insistimos, o raio do percurso não acabava, havia sempre mais uns trilhos pra fazer e lá íamos nós mais uns kms por terra. Chegou a uma altura que tivemos de dizer "basta", vamos até ao Hotel e amanhã fazemos o restante. Assim foi. Demos por terminado mais um dia repleto de aventura e paisagem.

Que inveja que este fantástico relato me está a meter!!!

Que grande aventura! Parabéns pelo espirito!!!

Fico à espera das cenas do próximo episódio!

Grande aventura

Isto é simplesmente magnifico!

Aquelas descida da serra que não te lembras onde vai dar deve ir sair a Unhais da serra, sempre a descer e cheia de ganchos, fazia isso de btt!


Aguardamos o resto da historia!

Quaresma escreveu:

... deve ir sair a Unhais da serra, sempre a descer e cheia de ganchos, fazia isso de btt!

...

Exactamente!
Isso mesmo, obrigado.

Muito bom essa aventura !
Esse caminho a descer da zona do teleférico (incompleto/abandonado) vai até Unhais da serra


Edit: já vi que já identificaram !

Antes de descer por esse caminho até unhais , não visitaram a Nª Sr da Estrela ? é mesmo ali ao lado !

Que delícia este relato. Repleto de peripécias sempre resolvidas.
Belas fotos.
Mais, mais...

Agradeço os comentários. É precisamente deste tipo de passeios que gosto, daqueles com variados tipos de piso e o mais importante acaba por ser a viagem em si, não tanto os locais por onde passamos. Também aprecio outro tipo de registo, mas são estes passeios que gosto mais.

Prossigamos  

Pra variar o dia começou bem cedo. A rotina repetiu-se: acordar, vestir, comer, arrumar bagagem, arriar o ca...., ir para a mota, carregá-la até ao pescoço, mandar umas bocas, tirar umas fotos, ver se os GPS's estão em sintonia e siga para Moura!





Já nos tinham avisado que este dia seria o mais rolante de todos os que compõem esta aventura. Seria precisamente o dia em que faríamos tudo para chegar ao Hotel em Moura ainda de dia. Conseguiríamos? Veremos...
O Pedro E. com aquele pneu na 1290 não iria curtir lá muito, assim decidiu ir a Beja ao concessionário KTM colocar um Karoo. Mais tarde reuniria-se connosco.

Este também já teve melhor


Seguimos para o ponto em que terminamos no dia anterior. Depois começou "a boa vida"  


Acabamos por concluir que o esforço noturno do dia anterior surtiu efeito. Fizemos apenas uns 30 kms até chegar ao local onde demos por terminado o dia anterior. O Filipe Elias (Touratech PT), com quem mantivemos contactos constantes, informou-nos que o que nos faltava seria praticamente irrisório e enviou-nos as coordenadas de um ponto já do percurso deste mesmo dia de Alamal-Moura.


De facto, agora as motas começavam a respirar melhor








E agora? É pelo lado, tem uma cerca que basta abrir...para depois fechar!












Numa das paragens nos escassos entroncamentos com as estradas. Aproveitava-se para trocar ideias, fumar e mijar, claro está!


Outras paragens serviam para abastecer


Parámos aqui pra relaxar um bocado e procurar algum sítio para almoçar.






My precious   :mrgreen:


Pouco depois chegamos à conclusão que o melhor seria avançar mais um bocado até Estremoz que ficava mais perto para o Pedro E. que já se tinha despachado e já estava em andamento. Siga para Estremoz!!

O Pedro E. lá apareceu, o grupo estava completo. Almoçamos umas belas bifanas lá numa esplanada... Mas não dava pra saborear aquilo tudo como deveria ser. O tempo andava. É hoje que vamos chegar de dia e com tudo feito

Mais uns kms








Mais umas cercas para abrir e fechar


E lá seguimos, neste caso lá segui até Moura, passando por Alqueva


Até que estranhando alguns kms sozinho parei num entroncamento e esperei. Nenhum sinal de vida. Tiro o capacete pra ver se ouvia qualquer coisa e nada. Pego no telemóvel e tenho uma chamada não atendida do Filipe M. Telefono e não me atende. Penso em voltar para trás, contudo haveria o risco de apanhá-los de frente. Pensei "Estão lá 7 gajos, mesmo que esteja a acontecer alguma coisa farei falta?". Achei que não. E segui até Moura.

Lá cheguei ao fim do dia.


Dirigi-me de imediato ao Hotel (muito giro, por sinal) e esperei pelo resto da malta


Recebo um sms do Filipe M. "João M. furou na canada das pedras a 1,5kms da estrada"

Este foi um trilho que fizemos com um porradão de pedras soltas, o trilho era só pedra, que ficava mesmo a seguir a uma exploração de mármore...


... e o João M. lá conseguiu encontrar um prego por ali


Mãos à obra








Já está, bora!
A noite foi caindo, de dia já não chegam. Até que... pimba! Mais um furo




Nesta altura recebo mais um sms do Filipe M. "Depois de 2 furos com tudo pronto para arrancar alguém diz...Agora tenho o da frente furado...3 furos... 2 à custa do João M." Pior não poderia ser. Eles lá marcaram o ponto para amanhã ir fazer o que falta e dirigiram-se para o Hotel sem mais demoras.

Agora era jantar, retemperar as forças e esperar pelo último dia para ver se era finalmente neste que todos o fizessem de início ao fim.