+ um feliz proprietário a apresentar-se...

Boas.

A pedido de algumas famílias, aqui vão umas imagens dos meus meios de transporte de duas rodas:

A bela da Super Ténéré (calma que é uma foto do anúncio de venda...que ela está na oficina com o carburador desmontado...)

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Agora algumas fotos da minha primeira mota, que pretendo manter! Estas fotos são fresquinhas, tiradas há pouco!

https://2img.net/r/ihimg/a/img829/7131/1ayq.jpg

https://2img.net/r/ihimg/a/img21/1584/pywx.jpg

https://2img.net/r/ihimg/a/img600/4425/qfa0.jpg
Nem parece que a Suzuki DR125S tem 30 anos de registo feitos este mês...ou parece? Tem só mais 15 dias que eu   

E umas fotos de um sítio por onde passei hoje com ela, aqui pertinho de casa!

https://2img.net/r/ihimg/a/img809/1931/w6rr.jpg

https://2img.net/r/ihimg/a/img822/5053/30ob.jpg

Deixo também umas fotos de uma relíquia que me foi oferecida, também tiradas hoje noutra pequena volta (ela está em terra batida mas só andou 10m nela, foi onde deu mais jeito tirar as fotos   
É uma EFS 120M, com motor Zundapp 3V, de 1963 se não  me engano!

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https://2img.net/r/ihimg/a/img191/3024/lvi0.jpg

https://2img.net/r/ihimg/a/img39/2315/snkx.jpg

Agora só falta a minha outra relíquia, da qual não mostro fotos porque está toda desmanchada e mais parecida a um monte de ferrugem...
Comentários, pessoal?

Cumprimentos,
Daniel

Bem-vindo ao Clube    


Belas maquinas   

Olá Daniel. Bem vindo.   

Também já tive uma 750 é uma bela maquina. E também tenho uma famel x3 de 1965 com motor zundap mas o modelo é deluxe. E não está com um visual muito normal tendo em conta as enumeras recuperações que se vêm por aí.

Boa sorte e mais uma vez bem vindo ao cxtp

Belas máquinas sim senhor...   

Gostei particularmente ver esta e o estado em que se encontra...   

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Pois, a Suzuki foi adquirida em Fevereiro de 2011 a um amigo. Deu-me uma trabalheira a legaliza-la, porque os dois donos anteriores nunca a tinham passado para nome deles...sabe-se lá porquê! Mas com um golpe de sorte, consegui encontrar o primeiro dono dela e em termos de documentação está tudo ok. Esta é uma mota especial para mim, primeiro porque foi registada nova em 1984 (o meu ano de nascimento) e apenas 15 dias antes de eu nascer (se bem que o modelo é de 1982...tanto tempo que as coisas demoravam para chegar ao nosso país!)! Em segundo porque foi realmente a minha primeira mota. Esta mota também pode ser considerada especial porque o primeiro dono, ainda nos anos 80, preparou-a para ter mais força. Esse preparo passou por rectificação e nova camisa do cilindro, biela reforçada e pistão novo para a nova medida. O diâmetro do cilindro passou de 57mm para 61mm (passou de 124cc para cerca de 150cc). A meu ver, o único senão é mesmo o pistão, que foi o que se deve ter encontrado na altura, que pertence a uma Honda de modelo desconhecido, com 4 válvulas marcadas na coroa deste, enquanto que a minha singela motinha tem apenas 2 válvulas.
A Suzuki chegou às minhas mãos com 75 000km marcados, não sei se reais ou não. mas temos que ter em conta que o 3º dono da mota, o que ma vendeu, apenas fez cerca de 300km com ela, e encostou-a num barracão entre 1997 e 2011! Em Abril de 2011 comecei a circular com ela, passou a ser o meu veículo para me deslocar para o trabalho (30km diários, repartidos por 4 percursos de cerca de 7km...sim, tenho a sorte de trabalhar perto de casa e poder almoçar em casa!) e, para além de na altura me consumir apenas 2 pneus e que muito duraram, consumia também apenas 2,5L/100km em gasolina. Isto traduz-se para 350km em média com um mísero depósito de 8L de gasolina 95 (cerca de 12€!).
Entretanto já me deu alguns problemas, como seria normal! Em 1º lugar foi o senfim que foi ao ar (logo não contou uns km...), depois foram os retentores, como seria de esperar! A seguir foi o conta-km que deixou de contar os km, só dava a velocidade (logo, mais uns km sem estatísticas!), pelo que comprei um novo conta-km, igualzinho ao de origem, grande achado no eBay! Agora tenho uma mota com 7 000km   Ao fim de cerca de 15 000km andados com os pneus velhos e requeimados que ela trazia (aguentaram isso tudo!!!) mudei para os que se vêm na imagem (Michelin T63). Ao fim de 5 000km (ou seja, 20 000km depois de a comprar), começou a beber óleo que nem uma louca (0,5L/depósito - ela leva apenas 0,8L de óleo) e aí teve que se por as entranhas à mostra! Eram os segmentos do óleo colados ao pistão, o que fazia com que o óleo se passasse para a câmara de combustão. Entretanto levou corrente de distribuição, tensor e guias novos, e tentei arranjar um pistão feito por encomenda, mas trabalhei com as pessoas erradas e tal não chegou a acontecer. Como o pistão estava em bom estado, deu-se uma polidela ao cilindro e colocou-se segmentos novos feitos por medida. O carburador, que ainda é o de origem, levou um kit de reparação e ficou novo. O depósito e as tampas laterais foram pintados de novo, levou os autocolantes todos certinhos. Quanto ao escape, que é o de origem, em 2012 ficou com o miolo todo podre e solto dentro da ponteira e da panela (este escape tem panela destacada antes da ponteira), pelo que foi aberto. Essa abertura consistiu em alargar o buraco de saída, retirar toda a podreira lá de dentro, e colocar um tubo da abertura até ao meio da ponteira, para abafar um pouco os gases. Em seguida o escape foi pintado de preto brilhante, quase que dá para me ver ao espelho! O banco que originalmente era azul, foi estofado de preto logo após a compra, pela minha querida mãe! Ela não é profissional da coisa, mas ficou tão bom ou melhor do que feito por profissionais a meu ver!
Entretanto esta mota já fez passeios de TT (com calma e em PASSEIO!) e passeios de motas antigas, além de me transportar para o trabalho com regularidade! Neste momento e em consequência das reparações feitas gasta cerca de 3L/100km, a velocidade máxima atingida baixou de 130km/h para 110km/h, mas tem muito mais força em baixas, à custa da perda de força em altas. Pega à primeira (de pedal, porque não tem botão mágico...) no verão, e à primeira ou segunda com o ar fechado no inverno!
E esta é a história da minha querida Suzuki DR125S!

Tal como nos animais também as motos precisam de ter sorte nos donos que encontram e pelo que relataste é o caso dessa Suzy que levou tudo o que precisou. Penso que o facto do pistão ter 2 cavidades que não são necessárias em nada comprometem o bom funcionamento e penso até que lhe dá mais uns cc...   

Ler este tipo de relatos deixa-me sempre um gosto amargo por nunca ter mantido nenhuma das minhas antigas motos e um dos modelos pelo qual ainda choro foi uma semelhante à tua, uma Suzuki 125 ER que tive em 87 e que fui obrigado a desfazer-me dela no ano seguinte para pagar um concerto grande no carro...   

Espero que a consigas manter por muito e bom tempo...   

Bom, a meu ver essas duas cavidades apesar de lhe poderem dar + uns "cagagésimos" de cc's, também lhe retiram outro tanto de compressão! Por isso eu queria ter arranjado um pistão personalizado para este motor, para ganhar o máximo de compressão útil possível! Mas isso ainda será feito daqui a alguns anos, porque como a Suzuki vai continuar a rolar para o trabalho nos dias de bom tempo.

Boas   
E bem-vindo   

Belas máquinas que nos mostras    Desde essa velhinha com motor zundapp que nunca mais acaba, passando pela suzuki 125 que está em muito bom estado e adoro a cor da ST750   

Abraço

E ainda tenho outra Zundapp 3V! Mas essa está feita aos bocados e é um projecto para uma bobber!

danfmc escreveu:

E ainda tenho outra Zundapp 3V! Mas essa está feita aos bocados e é um projecto para uma bobber!

Essas máquinas merecem restauro   
Também tenho uma zundapp de 4 de 1974 e uma casal de 2 de punho de 1969..Quem me dera ter tempo e "tempo" para mimá-las..mas enfim..

  

Pois...mas ter uma motorizada sem marca e sem modelo, cujo guarda-lamas traseiro foi construído a partir de 2 guarda-lamas diferentes soldados um ao outro, com um rasgão para poder passar a corrente, com um banco sem marca, um farol frontal genérico, quadro que aparenta ser de 3 quadros diferentes...vai de bobber! Já tenho algumas partes, e a ideia, como tenho documentos da dita cuja, ainda camarários, é aproveitar parte do motor, para o qual vou comprar um kit parmakit de lamelas de aumento de cilindrada, uma biela reforçada que permita mais rotação, uma electrónica ducati energia e um carburador à altura, aproveitar o depósito que está imaculado sem amolgadelas (e só com o primário dado), a parte do quadro onde apoia o depósito e onde estão os dois apoios traseiros do motor, e o escape (que foi doado à EFS por estar em muito melhor estado do que o que esta trazia, que eram iguais). Então a ideia é fabricar o resto do quadro, sem suspensão atrás (tenho um conhecido que é um grande artista a moldar tubo de aço e a soldar...aliás, é a profissão dele...), típico de bobber, usar uma roda traseira (17") com travão de disco de uma DTR125SM, usar a suspensão da frente e respectiva roda de uma DT50LC (19") também com travão de disco, que me vai levantar a frente uns 20cm, arranjar os pedais avançados tipo chopper, arranjar um farol frontal tipo "bullet", guarda-lamas em fibra de vidro, banco tipo selim de bicicleta (ou vespa das antigas) com dois amortecedores tipo amortecedor traseiro btt, etc etc etc...

Eu sei que parece que sonho alto...mas...vou lá chegar!

danfmc escreveu:

Pois...mas ter uma motorizada sem marca e sem modelo, cujo guarda-lamas traseiro foi construído a partir de 2 guarda-lamas diferentes soldados um ao outro, com um rasgão para poder passar a corrente, com um banco sem marca, um farol frontal genérico, quadro que aparenta ser de 3 quadros diferentes...vai de bobber! Já tenho algumas partes, e a ideia, como tenho documentos da dita cuja, ainda camarários, é aproveitar parte do motor, para o qual vou comprar um kit parmakit de lamelas de aumento de cilindrada, uma biela reforçada que permita mais rotação, uma electrónica ducati energia e um carburador à altura, aproveitar o depósito que está imaculado sem amolgadelas (e só com o primário dado), a parte do quadro onde apoia o depósito e onde estão os dois apoios traseiros do motor, e o escape (que foi doado à EFS por estar em muito melhor estado do que o que esta trazia, que eram iguais). Então a ideia é fabricar o resto do quadro, sem suspensão atrás (tenho um conhecido que é um grande artista a moldar tubo de aço e a soldar...aliás, é a profissão dele...), típico de bobber, usar uma roda traseira (17") com travão de disco de uma DTR125SM, usar a suspensão da frente e respectiva roda de uma DT50LC (19") também com travão de disco, que me vai levantar a frente uns 20cm, arranjar os pedais avançados tipo chopper, arranjar um farol frontal tipo "bullet", guarda-lamas em fibra de vidro, banco tipo selim de bicicleta (ou vespa das antigas) com dois amortecedores tipo amortecedor traseiro btt, etc etc etc...

Eu sei que parece que sonho alto...mas...vou lá chegar!

Mãos à obra..gd desafio que tens pela frente   
Ficamos a aguardar   Mas não será fácil..a unica coisa que posso dar daqui..é apoio moral..    Força nisso..fiquei curioso pa ver esse resultado   

E aqui está a minha pequena e singela motinha já a circular nas minhas mãos, no dia em que lhe ofereci um par de sapatos e que a deixei cair pela primeira vez...na garagem, parado e a pensar que o descanso estava na posição certa...   

IMG]https://2img.net/h/oi57.tinypic.com/x6n9fo.jpg[/IMG]

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Epa essa suzuki é o tipo de mota que deu a fama de durabilidade ás marcas japonesas e representa a essencia do motociclismo e das trail com a simplicidade e fiabilidade de uma utilitária que tanto dá para passear como para ir para o trabalho.

Já agora o pistão pode ter quantas covas , refegos ou remoinhos que quiserem que não altera em nada a cilindrada do motor
A cilindrada é dada apenas pela relação Diâmetro X Curso

Os feitios servem apenas para permitir aumentar a taxa de compressão reduzindo a capacidade da câmara de combustão, efectivamente permitindo que a coroa do pistão chegue mais perto da cabeça sem que bate nas válvulas, neste tipo de motores não deve haver qualquer diferença notável em performance

webmonstro escreveu:

Epa essa suzuki é o tipo de mota que deu a fama de durabilidade ás marcas japonesas e representa a essencia do motociclismo e das trail com a simplicidade e fiabilidade de uma utilitária que tanto dá para passear como para ir para o trabalho.

Já agora o pistão pode ter quantas covas , refegos ou remoinhos que quiserem que não altera em nada a cilindrada do motor
A cilindrada é dada apenas pela relação Diâmetro X Curso

Os feitios servem apenas para permitir aumentar a taxa de compressão reduzindo a capacidade da câmara de combustão, efectivamente permitindo que a coroa do pistão chegue mais perto da cabeça sem que bate nas válvulas, neste tipo de motores não deve haver qualquer diferença notável  em performance

Pois é, a minha bela Suzuki DR125 fabricada em 1982, depois das alterações que teve, com 80000km marcados no 1º conta-km, fora os que não contou, que comigo devem ter sido 2000 ou 3000km., mesmo depois de estar parada num barracão durante 15 anos, antes de eu a ter comprado, nunca me deixou apeado. Comigo tem levado as manutenções a tempo e horas, e óleo do bom. Só teve que levar o motor aberto mesmo porque já consumia mais de meio depósito de óleo por cada depósito de gasolina   Mas neste momento deve ter mais de 100000km, o que para um motor tão pequenino é bem bom! E sirvo-me dela para ir trabalhar, para ensinar outras pessoas a andar de mota, para passeios tt (nada de muito hardcore, claro!) e para passeios de motas antigas! Mas desde que a tenho (comprei-a em 2011), já lhe fiz cerca de 30000km! Só espero que a Super Ténéré seja tão boa para mim como a Suzuki tem sido!
Quanto à história do pistão... gostava de ter arranjado um feito por medida apenas porque não faço a menor ideia se aquele que ela tem é o que dará a melhor performance, pela altura da coroa. O de origem, apesar de mais estreito, como é óbvio, parece ter uma coroa mais alta, se bem que com formato semelhante. E a ideia também era rectificar mais um pouco o cilindro e arranjar o pistão à medida. Assim só lhe pude dar uma polidela e mandar fazer uns segmentos um pouco maiores...
Mas não deixa de ser uma grande máquina!