Enquanto efectuava o pré-pagamento numa estação de serviço perto de Alcácer do Sal, a ultima paragem antes de chegar a casa, procurei o número da bomba mas o meu olhar foi desviado para uma mota que acabava de chegar. Não dava para identificar o modelo, era um cocktail de fita-cola e peças de várias motas, mas o mais estranho era não ter travões de disco à frente, nem de disco nem de tambor, nada. Cruzei-me com o dono quando me dirigia para a saída e não consegui ficar calado.
- Então companheiro, é perigoso andar sem travões à frente
- Pois tem razão, mas é temporário, é que partiu-se um disco porque já estava muito fininho.
- Então já tem uns quilómetros a máquina, e já agora, que máquina é?
- Já são os 2º’s discos que leva, é uma Transalp 600 com 410mil km.
- Perdão, disse 410mil?
E olhando para a máquina, já parecia era ter um milhão de km. Paguei o gelado ao Sr. Dionísio e fiquei mais um pouco à conversa. Aquele é um verdadeiro resistente, comprou a mota com 70mil e não tem carro, anda de mota o ano todo e já conta com muitas viagens e aventuras. Pelo que disse, a mota nunca abriu motor e parece que há um mecânico que confirma isso tudo. Depois pegou à primeira e arrancou, devagarinho para ter tempo de travar.
Aquele encontro fez com que repensasse na viagem que tinha feito com uma certa nostalgia, parecia que era um sinal de que devia voltar para trás e fazer mais e mais quilómetros porque, afinal, ao lado daquele e de outros viajantes sou apenas um menino, e os 3 mil km que deixei para trás serão apenas o inicio.
Tanto insisti tanto insisti que consegui convencer a minha namorada a ir de mota comigo conhecer o sul de Espanha, uma semana a andar de mota e a acampar, sem planos definidos nem horários e metas, apenas com uma vaga ideia daquilo que queríamos visitar e descansar ficava para a segunda semana no Algarve.
Como queríamos aproveitar ao máximo os poucos dias, acordamos às 5 da manhã e ás 5 e meia a avó Té (como carinhosamente chamamos a minha ténéré de 1991) começou a andar rumo a Badajoz, o nosso primeiro destino.
Pelo caminho parámos na área de serviço de Évora para tomar o pequeno-almoço. Enquanto bebíamos o iogurte líquido a Joana foi atacada com uma abelha e ao tentar afastá-la entornou o meu iogurte e o dela para cima das únicas calças que levei. Ainda agora a viagem começou e já estava todo sujo, mas rimo-nos imenso e oportunidades para lavar as calças não iam faltar.
Mais alguns quilómetros depois e estávamos a passar a fronteira para Espanha, e logo a seguir veio Badajoz. Já? Ainda nem 8 horas eram e já estávamos em Badajoz. Estava ainda tudo fechado por ser Domingo e ser cedo, por isso zarpámos rápido em direcção a Mérida.
Chegamos a Mérida e eu ainda estava cheio de sono, mas mais empolgado com o que vinha depois, porque íamos cortar caminho para evitar ir a Madrid, através da nacional que liga Mérida a Ciudad Real, que pelo nome parecia ser um óptimo sítio para se passar a noite, já que nada sabia sobre a cidade.
Deixa-me domir
Mérida
Mérida é uma cidade bonita e foi uma das mais importantes da Península ibérica no tempo dos romanos, e os vestígios da sua estadia está bem evidente nos muitos monumentos que construíram e que estão a ser recuperados. Vale a pena uma visita mais demorada.
Partimos de Mérida e apanhamos a nacional que nos iria levar até Ciudad Real, e mais parecia que tinha entrada num troço da mítica Route 66. É um deserto autêntico, sem nada para ver e uma recta enorme de 250 km onde o calor fez-se sentir e nem à sombra se estava bem. Muito de vez em quando lá aparecia um monte giro ou uma ponte, só para logo de seguida desaparecer e tornar-se num ponto no espelho. O nosso Alentejo neste aspecto é bem mais interessante.
Depois de o conta km marcar já 600km percorridos desde que tínhamos saído do Cacém e o relógio marcar 19H, chegamos finalmente a Ciudad Real. E que desilusão, não tinha camping nem nada para ver. Ou era de estar já bastante cansado e com sono, mas aquela cidade não me pareceu nada bonita e já estava arrependido de não ter pesquisado na internet por mais informação. Acabei por perguntar a uns ciclistas onde era o camping, e a resposta foi que em Ciudad Real não existe camping, mas a uns 100km à frente havia um sítio “muy precioso”, Ruidera e as suas lagunas.
- Mais 100km Diogo, já estou cansada e com sono e não me apetece nada andar mais.
- Mas aqui também não há nada, e ouviste o que eles disseram, que mais 100km e é muy precioso.
- Sabes lá o que é que isso quer dizer
- Precioso.
E arriscámos fazer mais um esforço para irmos até às tais Lagunas de Ruidera, só que já estava a ficar escuro e não era muito fácil lá chegar e a ultima coisa que me apetecia naquele momento era perder-me. Mas fomos lá ter direitinhos e já a noite estava a impor-se, reservando a surpresa que é as Lagunas para o dia seguinte. Não gostamos do primeiro camping que encontrámos e fomos para o outro, que fica do outro lado das Lagunas e que tem melhores condições. São só oito quilómetros e percebia que havia ali água a acompanhar a estrada, mas não dava para distinguir perfeitamente porque não era iluminado.
Chegamos ao parque e depois de comer fomos logo dormir, amanhã o destino era Benidorm.
Para as Lagunas???
Dormimos bem e o dia seguinte chegou rápido. A primeira coisa que reparamos foi na qualidade do parque, tudo arranjado, casas de banho excelentes e com tudo, um mini curso de água a atravessar o parque, mas uma coisa estranha, ninguém tinha fogareiros. Viemos a saber que o camping estava inserido no Parque Natural Lagunas de Ruidera e que fazer qualquer tipo de fogo era proibido. Também conhecemos um casal simpático que tinha como “pet’s” dois furões bebés e muito brincalhões com os quais passamos um bom bocado.
Fizemos o check out e bora lá conhecer essa preciosidade.
Sem palavras, é realmente precioso e um verdadeiro oásis no meio daquele deserto e pelos vistos muito pouco conhecido por nós e acho que até por eles.
São 9 lagoas lindíssimas, com cascatas e com água transparente, inseridas num ambiente preservado e muito rico em fauna e flora. Precioso, verdad?
Custou mas tivemos que nos despedir das lagunas para seguir viagem com destino Benidorm, rumámos em direcção a Albacete e depois Alcoi, que era uma alternativa porque no mapa a única ligação a Benidorm de Alcoi era uma estrada secundária, mas para mim parecia-me a melhor opção.
http://maps.google.pt/maps/mm?hl=pt-PT&ie=UTF8&ll=38.646908,-0.845947&spn=1.269894,3.532104&z=8
Em Albacete parámos para irmos almoçar ao Carrefour e comprar óleo para a corrente, colocámos o óleo e seguimos para Alcoi.
Pormenor do óleo para o motor
Alcoi revelou-se uma surpresa, situada entre montanhas é uma vila simpática e para onde quer que se olhe é uma visão fantástica sobre as montanhas. Lanchámos deslumbrados com uma vista fantástica sobre a cidade e perguntem onde apanhava a tal estrada para Benidorm. Devo ter perguntado a umas 4 pessoas e todas diziam o mesmo, para ir pela auto via até Alicante e depois para Benidorm. A conversa era sempre a mesma
-Como apanho a nacional até Benidorm
-Ai, nacional não, vai antes pela auto via.
-E quantos km são?
-À volta de 100.
-Então mas aqui no mapa tem esta estrada e parece ser tão perto?
-Sim mas essa estrada e pela montanha e tem muitas curvas, vão demorar mais do que se forem pela auto via. E já está a ficar de noite e a estrada não é iluminada.
Que se passa afinal com aquela estrada? Decidi ser teimoso e esconder o que me tinham dito da Joana e fui pela estrada infernal. Infernal? Foi uma das melhores experienciam da viagem, uma estrada de montanha de 40 quilómetros de curvas, excelente alcatrão e nenhum transito, aldeias pelo meio e um pôr-do-sol lindíssimo no espelho retrovisor. A certa altura avista-se um lago azul e começamos a descer para Benidorm, onde cheguei ainda com alguma luz, perguntei à Joana se podia voltar a atrás e repetir mas sabem a resposta.
Não vou por mais fotos, vão lá e descubram.
Depois de escolhido o camping fomos dar uma volta pela cidade. Benidorm é a Albufeira deles, só que 3x maior. Tanta gente à noite como de dia, mais hotéis que pessoas e animação por todo o lado. Milhares de lojas, mas basta ver 3 para ver todas, mas não deixa de ser divertido tentar encontrar alguma coisa de diferente nas 299 lojas que entramos. O passeio na praia à noite é animado pelos beach club’s e esculturas na areia. Decidimos ficar duas noites em Benidorm para aproveitar a praia e a piscina do paque e descansar um pouco para o resto da costa Espanhola.
Depois de uma noite de trovoada tropical, onde os raios eram tantos que iluminavam a noite como se quisessem substituir o sol, rumámos pela costa até Cartagena, passando por Alicante. Não gostei particularmente de Cartagena, parámos lá para almoçar mas seguimos viagem rumo ao nosso destino do dia, Almeria.
Chegamos por volta das 17h a Almería e fomos procurar um camping, que nos indicaram ser a 4 quilómetros, em Roquetas de Mar. Esses 4 quilómetros prometiam um parque fantástico, porque serpenteava uma montanha com o mar Mediterrâneo do lado esquerdo, a fazer lembrar e muito a nossa Serra da Arrábida.
Chegados ao camping, mais uma bela surpresa. Este foi o camping que mais gostei em toda a viagem, está inserida numa escarpa da montanha, é muito pequeno e tem uma praia privativa de pedra fantástica, com água cristalina e muito para explorar, convém é ter uns óculos de mergulho. Aproveitamos um pouco a praia antes de irmos jantar à cidade de Almería. Muito gira à noite e tem uma curiosidade interessante, uma ponte que se estende e recolhe como uma filarmónica.
Acordamos e ainda fomos dar um mergulho à praia para irmos fresquinhos pelo caminho, visto que apanhámos sempre temperaturas a rondar os 35 graus. Até aqui já tínhamos feito cerca de 1500km, metade do previsto e a avó Té com os seus 19 anos estava-se a portar melhor do que eu esperava, sem nenhum consumo de óleo e gasolina idem aspas, a fazer uma média de 4,2litros aos 100km carregada até às orelhas, mas sem nunca passar dos 120km por hora.
O destino para esse dia era Marbelha, então rumamos para Málaga pela A-7 sempre junto à costa, num percurso muito bonito com o Mar Mediterrâneo raramente a sair de vista.
Aqui as Hondas falam baixinho
Almoçamos em Málaga e andámos mais um pouco até Marbelha, passando por Mijas
E finalmente
Estava tanto calor nesse dia que fomos logo procurar um camping e encontrámos um bem perto, montamos a tenda e fomos logo refrescar-nos na piscina
À noite fomos dar uma volta pela cidade e gostei imenso, flores por todo o lado, parques muito giros, um até incluía o Museu dos Bonsais, que infelizmente estava fechado, tudo arranjadinho e limpo. Passear pelas ruelas à noite e explorar cada canto, ver as lojas com produtos diferentes e tradicionais é um serão muito bem passado e fiquei com vontade de regressar, ficaram muitas ruas por explorar.
Fomos para a cama não muito tarde que amanhã íamos ter um dia que prometia e muito.
O dia nasceu igual ao outros, com o calor a dar-nos os bons dias e a aquecer o motor por mim. O primeiro destino chegou rápido, Gibraltar. A expectativa de Gibraltar foi aumentando à medida que me aproximava e as filas de automóveis iam aumentando, a avó Té feita mamute deu um pouco trabalho a manobrar entre os carros mas ultrapassamos aquela azafama de enlatados e chegámos rapidamente à fronteira.
Gibraltar é um território britânico ultramarino localizado no extremo sul da Península Ibérica. Corresponde a uma pequena península, com uma estreita fronteira terrestre a norte, é limitado, dos outros lados, pelo Mar Mediterrâneo, Estreito de Gibraltar e Baía de Gibraltar, já no Atlântico. A Espanha mantém a reivindicação sobre o Rochedo, o que é totalmente rejeitado pela população gibraltina.
Fonte: Wikipédia
Mostrei o B.I. à entrada e bastou. O primeiro pensamento que tive a entrar em Gibraltar foi “estou na pista do aeroporto!!”. O aeroporto de Gibraltar é o único do mundo que tem uma estrada pública a atravessar a pista de aterragem. A segunda coisa que me espantou foi o preço da gasolina, 1,09€! Já estava a adorar aquele pedaço de terra minúsculo e ainda nem tinha ido visitar os macacos. Gibraltar é o único sitio da Europa onde existem macacos em liberdade, vivem num enorme rochedo e para visitá-los tem que se subir o rochedo. Ora para contrastar com o preço da gasolina, tudo o resto é caríssimo naquela península, tínhamos duas hipóteses de subir a montanha, ou de teleférico, que custava 10 libras por pessoa, ou com a mota. Subimos com a mota, mas a meio da subida somos parados num género de portagem onde para subir mais teríamos que pagar 32libras! Quase 40 euros completamente fora de questão para o nosso apertado orçamento. Então voltei para trás e deixei a mota estacionada dentro de uma garagem num prédio em obras (pensava eu) e fomos exercitar os músculos das pernas. Ao passarmos a portagem reparamos que um carro com matrícula portuguesa estava a pensar pagar para subir, o que eventualmente acabou por acontecer e nós com esperança que fosse uma alma caridosa estendemos a mão a pedir boleia. E parou mesmo! Mas não eram portugueses, eram Finlandeses de férias em Portugal e que tinham alugado um carro, bastante simpáticos e pouparam-nos uns quantos litros de água numa subida que parecia não acabar.
Estacionado o carro, despedimo-nos dos nossos novos amigos e fomos então ver os macacos.
E eles estão lá, muito cúmplices e sempre a observar o vai e vem de turistas que insistem em tocar-lhes e tirar fotos com eles na cabeça. Foi quando estava a fotografar um macaco a querer catar o cabelo de uma miúda que a Joana me diz:
-Diogo, eu acho que aquele macaco está-me a seguir.
-Oh mor, não está nada, eles brincam muito.
-Humm…
Afinal estava mesmo, e saltou para cima do saco que a Joana tinha na mão, esgravatou o saco todo e conseguiu agarrar um pack de 2 donuts que tínhamos comprado para o lanche. Foi a risota geral e nós acabamos a comer as nossas bolachas a olhar para o macaco deliciar-se com os nossos donuts comprados em promoção.
Os nossos amigos Finlandeses
Agarra que é ladrão!!!
Os meus donuts…
A vista sobre o porto é incrível, e percebe-se porque é que Inglaterra não deixa Gibraltar, é um dos mais importantes e movimentos portos do mundo, passa pelo estreito de Gibraltar um barco de 6 em 6 minutos.
Farto de macacadas descemos para junto da avó té e qual não foi a surpresa quando
A porta da garagem estava fechada!
Bolas. Fui até á porta do prédio que bastou rodar a maçaneta para abrir e desci para a garagem, mas para um piso inferior. Estava lá um Sr. a quem perguntei como ia para o piso superior e ele não achou muita piada a estarmos ali, começou um interrogatório e ia chamar a polícia. Eu expliquei-lhe que pensava que o prédio estava em construção, não era minha intenção invadir nada e apenas queria que me abrisse a porta para puder ir embora. Depois de perceber que não vínhamos por mal, lá pôs um sorriso nos lábios e abriu-nos o portão, desejando uma boa viagem.
Deixamos Gibraltar com um sorriso nos lábios e sem ter gasto 1 euro que fosse, com mais algumas histórias para contar. A próxima paragem era já ali ao lado, Tarifa.
Chegamos lá num instante, e ali estava ela, África, e o seu cheiro e cores já se sentem em Tarifa. Tentei convencer a Joana a apanharmos o ferry para Marrocos, mas vai ter que ficar para depois. Almoçamos numa Pizzaria de um motard puro e duro, o homem tinha uma Harley com um pneu de carro e de suspensão rígida atrás. Falámos um pouco e ele confessou adorar Portugal, esteve recentemente em Peniche e vai voltar brevemente.
Tarifa é uma cidade costeira e um destino de sonho para o surf, tem boas praias e é um ponto de paragem obrigatório para viajantes, principalmente os que partem para África.
A ideia era ficar em Tarifa nessa noite, mas ainda era cedo e acabámos por decidir ir até Jerez de La Frontera procurar um camping. Parámos ainda em Cádiz mas pouco tempo, nesse dia já tínhamos feito muitos quilómetros e era uma incógnita se iríamos ter onde acampar em Jerez. Chegamos a Jerez eram 18h30 e não encontrámos nenhum camping, fizemos uma visita rápida e fomos até Sanlucar de Barrameda. Olhando para o mapa, sempre pensei que houvesse algum tipo de ferry que me transportasse para o outro lado do Parque Natural de Donãna, mas como estava enganado. Existe ferry, mas só leva pessoas, motas só com uma licença especial, que ninguém sabe onde se tira. Só existe uma alternativa, ir dar a volta a Sevilha. Já era tarde e o sol já estava baixo, talvez pelo cansaço, pela primeira e única vez na viagem enganei-me no caminho. Mas este engano revelou-se numa coisa boa, depois de fazer-mos um estradão bem no seio do parque natural, demos com uma estrada deserta, toda esburacada, só com o rio a fazer-nos companhia e por fim brindou-nos com um pôr-do-sol magnífico.
Até Sevilha fomos por uma alternativa á auto via paga, e chegamos por volta das 23h. Fomos jantar ao Mac e decidimos fazer um último esforço para irmos dormir a Portugal. Começámos a gastar pneu na via do Infante já era 1h da manhã e depois de alguns parques de campismo não nos deixaram montar a tenda devido ao barulho, encontrámos um camping novo em Tavira, onde o Vigilante depois de ver o nosso estado, deixou-nos entrar e montar a tenda. Estendi-me no colchão já passava das 2h.
Bonito parque o de Tavira e com uns preços muito mais contidos do que nos parques espanhóis, cerca de metade do preço e com umas condições excelentes. Demos um mergulho rápido na piscina e fomos ter com familiares à Fuzeta, onde iríamos passar uma semana a recuperar para o regresso a Lisboa.
A Fuzeta é o é uma vilazinha piscatória onde todos os anos passamos férias em família e num ambiente de calma. É preciso apanhar um barco para a ilha onde apanhámos sempre a água acima dos 24 graus, uma delicia.
Ainda fui visitar o Pego do Inferno em Tavira
E como tudo é que é bom acaba, estou de volta à realidade depois de umas férias que me deixaram saudades. Tudo correu bem, a avó té portou-se tal com eu esperava, a única coisa que lhe fiz foi olear a corrente, e já em casa acrescentar 300mililitros de óleo que foi o que gastou nos 3 mil km da viagem. Máquina.
Desculpem o testamento,
Diogo Gabriel