xt660x dá solavancos, porquê?

....olha para que isso nao aconteça leva uma pendura vaidosa(tem mais carga).


Imaginem lá entao se te dessem uma drBig(susuki) para as maos, ...saltavas da moto.....(é o maior mono cilindrico 800). temos de dosiar , ouvir o motor, andar horas em 3 ou 4 ou 2 nao tem ....se nao necesitas para que a colocas......

Temos de descer com a mesma mudança que (necessitariamos ) para subir ......

Boas;
Nos automóveis até compreendo que muita gente não tenha a mínima noção de como funcionam certas coisas porque o automóvel passou a ser um objecto de uso quotidiano e cada vez mais os fabricantes simplificam o seu uso de modo a ninguém se chatear ou preocupar com o que está a fazer. Tal como qualquer electrodoméstico. Ninguém se preocupa como funciona o frigorífico que tem em casa.
Nas motos não consigo entender isso, porque o condutor é um elemento mais fundamental para o seu funcionamento.
Por exemplo a travagem, num automóvel pode-se quase sempre travar a fundo sem grandes problemas, o pior que pode acontecer é levar uma charutada por trás ou ter que voltar a acelerar para continuar a marcha; numa moto convém saber o que se está a fazer sob pena de partir o focinho.
E se passarmos para automóveis desportivos, as coisas ficam parecidas com as motos, convem saber muito bem o que se está a fazer, senão também se parte o focinho com facilidade.

Johnny....todos temos que afiar os CASCOS.

Gonças29 escreveu:

Desculpa corrigirte mas as WR125 são a 4 tempos, são a nova versao das DTR125 mas a 4 tempos, mais economicas e menos poluentes

Na Yamaha WR queria dizer Wide Ratio, rapports longos. Agora existem YZ250 WR, WR250, fico todo baralhado, não sei o que é a 2 ou a 4 tempos.
Gonças, não me peças desculpa. Obrigado por me corrigires


@Johnny_1056
Hoje em dia até se guiam Motos (125) só com carta de carro

angelo_lopes escreveu:

...
Na Yamaha WR queria dizer Wide Ratio, rapports longos. Agora existem YZ250 WR, WR250, fico todo baralhado, não sei o que é a 2 ou a 4 tempos.
Gonças, não me peças desculpa. Obrigado por me corrigires

@Johnny_1056
Hoje em dia até se guiam Motos (125) só com carta de carro

Boas;
Não há nada como alguém lembrar o porquê de determinada nomenclatura.
Saudosos tempos em que as WR descendiam directamente das motos de motoxross... O que eu sonhei com uma WR 250 de '92 que um amigo teve.

Sou a favor da "abébia" que se deu aos possuidores de carta de automóvel poderem conduzir 125cm³. É uma excelente forma de aproximar muita gente das motos, com todas as melhorias a nível de dimensão de mercado e também para os automobilistas sentirem na pele as agruras queos motociclistas sentem e passar a compreendê-los melhor.

Johnny_1056 escreveu:

Boas;
Não há nada como alguém lembrar o porquê de determinada nomenclatura.
Saudosos tempos em que as WR descendiam directamente das motos de motoxross... O que eu sonhei com uma WR 250 de '92 que um amigo teve.

Sou a favor da "abébia" que se deu aos possuidores de carta de automóvel poderem conduzir 125cm³. É uma excelente forma de aproximar muita gente das motos, com todas as melhorias a nível de dimensão de mercado e também para os automobilistas sentirem na pele as agruras queos motociclistas sentem e passar a compreendê-los melhor.

Temos de ajudar estes ex-enlatados ou às-vezes-enlatados (aqui como nós LOL) a compreender uma Moto. E os putos novos que por aqui andam também.


Abraço,


Nota: Não foste só tu que sonhaste com as WR. Eu sonheo com as WR200. Um dia na Costa da Caparica, na Quinta da Charnequinha do Pedro Amado, a Joaninha Lemos disse-me que ia começar a importar as WR200, que a Yamaha não se mexia. Também sonhei com essas branquinhas, heheh

Johnny_1056 escreveu:

Boas;
Ângelo, só não compreendo como é que alguém consegue conduzir sem perceber minimamente para que serve uma caixa de velocidades!!!
Será que quando andam de automóvel e começam uma subida deixam o carro "morrer" quase até parar e só a seguir é que reduzem de mudança???
Um motor qualquer que seja tem que funcionar sempre numa rotação que permita um funcionamento suave e capacidade de resposta.

Eu sinto tudo isso que falas, mas a situação é eu estar habituado a wr125 que rolava em qualquer velocidade e esta muitas vezes vou a 40 ou perto e fazme isso em 2ª, logo pedeme 1ª. Isto e apenas um exemplo e acho estranho pois nem mota nem carro me faziam isso. Na wr125 a primeira era so mesmo para arrancar, nao usava para mais nada, esta em primeira dá para andar quase a velocidades equivalente à 3ª da wr125.

António Martins escreveu:

Gonças29 escreveu:

Desculpa corrigirte mas as WR125 são a 4 tempos, são a nova versao das DTR125 mas a 4 tempos, mais economicas e menos poluentes

E muitooooo menos potentes...

Abr

Nem vale a pena comentar, pois uma vez metime na brincadeira com uma, passei-a e olhei po gajo e passado uns segundos passa ele por mim abrir, e eu ía a 100, quase a velocidade máxima da wr125

Johnny_1056 escreveu:

Boas;
Nos automóveis até compreendo que muita gente não tenha a mínima noção de como funcionam certas coisas porque o automóvel passou a ser um objecto de uso quotidiano e cada vez mais os fabricantes simplificam o seu uso de modo a ninguém se chatear ou preocupar com o que está a fazer. Tal como qualquer electrodoméstico. Ninguém se preocupa como funciona o frigorífico que tem em casa.
Nas motos não consigo entender isso, porque o condutor é um elemento mais fundamental para o seu funcionamento.
Por exemplo a travagem, num automóvel pode-se quase sempre travar a fundo sem grandes problemas, o pior que pode acontecer é levar uma charutada por trás ou ter que voltar a acelerar para continuar a marcha; numa moto convém saber o que se está a fazer sob pena de partir o focinho.
E se passarmos para automóveis desportivos, as coisas ficam parecidas com as motos, convem saber muito bem o que se está a fazer, senão também se parte o focinho com facilidade.

E se te disser que nunca tive qualquer problema de condução que me desse duvidas? E lá está, por ter receio de fazer asneiras me inscrevi no forum, para tirar duvidas com quem mais sabe que eu. Não nasci no meio de familia ligada às motas, praticamente tod a familia odeia que eu ande de mota, imploram que deixe de ter mota. Tudo o que sei de motas aprendi praticamente sozinho ou a perguntar a quem sabia...(ou nao)... a minha primeira mota foi uma scooter, e até ela so andava de bicicleta, depois quando comprei a wr125 passei a ter mudanças, so aprendi a usar mudanças no proprio dia que fui buscar a mota e foi o vendedor que me ensinou. andei 100 metros para me habituar a meter mudanças e fiz uma viagem de cerca de 40km ate casa. agora passei para a xt660. Tem de ser com calma

angelo_lopes escreveu:

Gonças29 escreveu:

Desculpa corrigirte mas as WR125 são a 4 tempos, são a nova versao das DTR125 mas a 4 tempos, mais economicas e menos poluentes

Na Yamaha WR queria dizer Wide Ratio, rapports longos. Agora existem YZ250 WR, WR250, fico todo baralhado, não sei o que é a 2 ou a 4 tempos.
Gonças, não me peças desculpa. Obrigado por me corrigires


@Johnny_1056
Hoje em dia até se guiam Motos (125) só com carta de carro

Eu faço parte desses que têm carta de carro. tirei licença de ciclomotor porque tenho menos de 25 anos e o exame de conduçao de ciclomotor foi com uma scooter alugada toda escafiada que nao passava os 40km/h.

[quote="angelo_lopes"]

Johnny_1056 escreveu:

Boas;

Temos de ajudar estes ex-enlatados ou às-vezes-enlatados (aqui como nós LOL) a compreender uma Moto. E os putos novos que por aqui andam também.

Eu faço parte desses putos novos.

Ah e johnny posso nao ser o melhor condutor mas pego em qualquer maquina que me ponham a frente. Nao sou como muitos que quando têm um carro diferente se boraam todos ou que se assustam com uma mota mais potente. Semrpe desejei a carta, tenho prazer em conduzir, seja la o que for

@Gonças29
Bem, espero que não te sintas ofendido por eu escrever putos.
Pelo menos para mim, não sei se aqui no Norte é assim, chamar puto é um tratamento carinhoso.
Os meus filhos têm 31 e 34 e a toda a gente aqui o cota diz os meus putos.
Tens 25 anos? Eu também já tive. Posso pedir-te uma coisa? Tu sabes o que vales. Eu não, que nem sequer te conheço. Mas há uma coisa de que tenho a certeza. És quem és, não precisas de provar nada a ninguém.
Toda a vida pedi aos meus filhos que nunca quisessem provar que são artistas fosse a quem fosse. E até hoje na estrada nunca esmurraram uma mota. Desculpa lá, é que eu quando tinha a tua idade não tinha juízo nenhum, sempre tive foi uma sorte do tamanho do Mundo

Boas...

quando eu tinha 20 anos não havia net
nem TLM e os SMS apareceram quando tinha 30 anos

Agora temos esta ferramenta maravilhosa... e podemos dar opiniões a torto e a direito...

Há que usa-la



Mas voltando ao assunto anterior...

num motor de 4 cilindros (que temos em 99% dos carros)
esse bater do motor é mais difícil de sentir... ou mesmo de ser provocado
porque é o equivalente a termos quase 4 motores de XT todos a puxar a mesma roda e sempre em tempos diferentes...

ou seja fica um motor muito linear...

na XT ou motores monocilindricos... não há nada de linear... e tudo funciona aos soluços...
mas quando a rotação está mais alta... esses soluços tornam-se quase num movimento rotativo linear...
agora quando a rotação baixa... esse linear desaparece...

mas se analisar-mos estas palavras... podia dizer: então a relantim com a rotação às 1200 rpm o motor estaria a bater

mas não!! porque temos que juntar a Rotação ou regime ao esforço que lhe pomos na roda...
ou seja a descer uma rua podemos circular com uma rotação mais baixa... e a subir soluça engasga-se e vai a baixo/desliga-se...

Temos que encontrar esse regime ideal... e com o tempo isso faz-se por instinto e pelo ouvido...

Num motor com 4 cilindros... a tolerância é maior, muito maior... e diminui quando vamos para os dois cilindros...



Já estou a fazer para aqui uma salganhada e vou-me calar com isto...
pois já é enjenheirices a mais para a minha carola

Edgar escreveu:

... e podemos dar opiniões a torto e a direito...

Tás a ver, Gonças, já falei (ou escrevi...) demais, e o Patrão

Edgar escreveu:

... Mas voltando ao assunto anterior...

>snip<

Já estou a fazer para aqui uma salganhada e vou-me calar com isto...
pois já é enjenheirices a mais para a minha carola

Não estás nada a fazer salgalhada, não é nada engenheirice a mais para alguém como tu. Disseste tudo muito bem. Tu escreveste "o esforço que lhe pomos na roda", os inginheiros dizem "pôr o motor em carga".

Uma volta da cambota é como dar a volta a um queijo, São 360º. Nos nossos monocilíndricos há uma explosão por volta = a cada 360º.
Num 4 cilindros, há uma explosão por cada 90º ou quarto de queijo. Quando não está um a explodir está outro quatro vezes por volta.

Para ajudar ainda mais, os carros têm na ponta da cambota uma coisa que se chama o volante do motor e que pesa como o caraças. Ferro fundido. Também é neste volante do motor que está uma cremalheira onde o motor de arranque "encosta" para pormos o motor a trabalhar, que está o disco de embraiagem do carro e respectivo prato ou prensa, portanto ainda mais peso.

Este peso cria inércia, isto é, aquela m*rda apanha um balanço do c*rago, e não tem hipóteses de dar solavancos.

Nas Motos também se pode dar um jeitinho para diminuir os solavancos e criar binário. É aparafusar (ou soldar) uma "bolacha" de ferro ao volante magnético. Conquanto que não bata na tampa, o resultado é o seguinte:

1. O motor demora mais a subir de rotação. Fica mais lento porque tem que pôr aquela cena a rodar.

2. O motor ganha inércia = binário. Quando se corta gaz o motor demora mais a descer de rotação, mantém-se numa rotação mais elevada, e quando se passa caixa mesmo que se demore mais tempo a meter a próxima o conta-rotações não desce tanto.

Fiz isto na YZ (ou WR ou lá como é que se chama) 250 do meu filho



Abraço,

Boas;
Gonças29, parecendo que não passaste duma moto "pequena" para uma moto consideravelmente "maior". Na 125 tinhas cerca de 13cv e uma velocidade máxima de cerca de 100 km/h, agora na 660 tens 4 vezes mais potência e uma velocidade máxima de cerca de 160 km/h. Obviamente que tudo isto faz com que a sua condução seja extremamente diferente. Tal como não podes exigir que a 125 rodasse a 130 km/h, não podes exigir que a 660 rode a 40 km/h em 5ª. Como é que podes exigir andar a 40 km/h e a 160 km/h com a mesma relação de caixa?? Não achas que será pedir muito a um monocilindrico de 600cm³???

Ninguém nasce ensinado, mas quem tenha o mínimo de sensibilidade sabe se está a deixar "bater" o motor ou a "esturrá-lo" demasiado. Até porque quando começas a usar um veículo, depressa te apercebes até onde vai cada mudança.

Quanto ao medo... O dia em que se deixa de ter medo dum veículo, está-se próximo de partir o focinho...
E muitas vezes quando experimento certos veículos, principalmente algumas motos, gosto de tirar algum proveito do material saio com um "nervoso miudinho". E adoro essa sensação!!!!
Actualmente ando muito mais calmo e ainda bem que assim é, porque se continuasse com a vida que levava já devia ter partido o focinho hámuito tempo. Tal como acho que certas coisas só se devem ter a partir duma certa idade e experiência. E até se usufrui muito mais delas.
Tenho quase a certeza que se tivesse uma desportiva com 20 anos não estaria por cá a esta hora.