Mais luz nos maximos - Tenere Duplo Farol

Boas,

Hoje foi um dia fraco na loja então decidi fazer algo que estava para fazer à algum tempo...

A Tenere de 2 farois tem como lampada do medio uma lampada H4, logo estamos a desperdiçar um maximo, que bem falta faz à noite





O conector tem um espaço vazio, pelo que podemos colocar lá um ficha













Após a colocação da ficha, ligamos o fio ao fio de corrente do outro farol, neste caso o amarelo





Depois de ligarmos é só isolar tudo MUITO bem e...








Espero que seja util


Claro que para fazer isto não é preciso desmontar as carenagens mas eu estava a refazer algumas ligações e aproveitei, já está toda montadinha e pronta a rolar

Boas...

Muito útil
e simples de fazer...

Talvez coloca-se um interruptor intermédio para anular essa alteração
e podia ficar com as duas situações (a de origem, e a melhoria)

mas está muita fixe, e vai notar-se uma boa diferença


ABR

Boas.....

Tambem gostava de fazer isso na minha Tenere.

Mas pelas imagens não consigo ver claramente como se faz (sou leigo na materia).

Por acaso não consegues explicar o processo como se eu fosse uma criança de 7 anos?

Obrigado

Helder escreveu:

Boas.....

Tambem gostava de fazer isso na minha Tenere.

Mas pelas imagens não consigo ver claramente como se faz (sou leigo na materia).

Por acaso não consegues explicar o processo como se eu fosse uma criança de 7 anos?

Obrigado

Boas,

O que o BestiaZ fez foi, penso o mesmo que a minha tem ou seja:

A Té tem de origem dois farois, sendo que um tá equipado com uma lampada H4 que tem dois filamentos e permite fazer médios e máximos, e o outro farol está equipado com uma lampada H1, só com um filamento e que só faz máximos.

No entanto a Té de origem só faz médios no farol esquerdo (lâmpada H4) e máximos no farol direito (H1), ora quando se liga os máximos o farol esquerdo apaga, desperdiçando dessa forma um máximo.

O que se costuma fazer é ir buscar alimentação á lampada H1 e ligar ao filamento de máximos da lampada H4, permitindo que os 2 farois acendam em simultâneo em máximos, em médios continua só um aceso.

Confuso?

Cumps

Boas,

O que o BestiaZ fez foi, penso o mesmo que a minha tem ou seja:

A Té tem de origem dois farois, sendo que um tá equipado com uma lampada H4 que tem dois filamentos e permite fazer médios e máximos, e o outro farol está equipado com uma lampada H1, só com um filamento e que só faz máximos.

No entanto a Té de origem só faz médios no farol esquerdo (lâmpada H4) e máximos no farol direito (H1), ora quando se liga os máximos o farol esquerdo apaga, desperdiçando dessa forma um máximo.

O que se costuma fazer é ir buscar alimentação á lampada H1 e ligar ao filamento de máximos da lampada H4, permitindo que os 2 farois acendam em simultâneo em máximos, em médios continua só um aceso.

Confuso?



Cumps[/quote]

Obrigado Antônio pela explicação simples e bem esclarecedora.
Vou-me aventurar a fazer para ver o que acontece.

e depois de algum tempo como ficará a bateria da burrinha?

pensem tb nisso, o melhor é fazer como diz o edgar, ligar um botão intermédio, assim de dia andam só com um farol e de noite acendem o outro, senão a bateria vai carregar pouco de certeza, senão de origem vinha logo a acender os dois em simultâneo.

shok escreveu:

e depois de algum tempo como ficará a bateria da burrinha?

pensem tb nisso, o melhor é fazer como diz o edgar, ligar um botão intermédio, assim de dia andam só com um farol e de noite acendem o outro, senão a bateria vai carregar pouco de certeza, senão de origem vinha logo a acender os dois em simultâneo.

Também vai sempre a puxar (ou esforçar) mais 4 Amperes no rectificador

O rectificador é que leva com a sub carga do consumo

ABR

e se o problema delas já é o retficador... mais vamos agravar essa maleita...

Besde que meti a pelicula nos farois tambem alterei o funcionamento das luzes. Agora em medios tem sempre dois farois e em maximos igual. Nao tem vantagem mas tem mais pinta

Bem, vinha responder mas... está tudo respondido

Pelo que sei a questão de um farol acesso ou dois...tem haver com a legislação de cada país.

Há paises em que so é permitido rolar com um farol acesso, outros podem ter os dois. Uns paises so podem ter uma luz de máximos...outros podem ter dois.

Por isso a mesma mota em paises diferentes tem instalações diferentes nos farois.

Por isso penso que o rectificador já é pensado em aguentar os dois acessos.

Eu pessoalmente já tive uma optica que acendia os dois médios e os dois máximos simultaneamente e nunca tive problemas com o rectifidor.

vitorcosta escreveu:

... ...
Por isso penso que o rectificador já é pensado em aguentar os dois acessos.
... ...

Sim claro...
mas também não é tão linear

porque por esse ponto de vista eles nunca davam o bérro...


No caso da XT600E que tem um rectificador de ultima geração (na altura e ainda actual) é muito mais resistente
(salvo erro o rectificador da minha XT600E 4PT é igualzinho ao da XT660Z Ténéré)

é um rectificador de 25 Amperes
se aumentarmos o consumo dos Amperes em mais 4A
e depois se formos fazendo coisas normais como travar e piscas... são mais 6A
com mais algumas pequenas coisas que são permanentes mínimos luz de presença traseira mais 10W a 15W para os manómetros...
juntando o com o consumo do motor para a vela...
depois se a bateria estiver cansada, são mais outros tantos...

facilmente nos aproximamos dos 25A e ele começa a aquecer bastante...
vai perdendo características... e um dia que a bateria esteja a pedir mais carga... frita o rectificador...


Ter o rectificador que dá 25A e andar sempre no seu máximo ou perto disso... não é boa ideia...
é como andar sempre com o motor a fundo na velocidade máxima... vai ter um desgaste mais rápido...


Por isso vejo isso como um exercício de bom-senso...
dá para andar... mas não o usava se não fosse realmente necessário em dias de fraca visibilidade...


ABR

Edgar escreveu:

vitorcosta escreveu:

... ...
Por isso penso que o rectificador já é pensado em aguentar os dois acessos.
... ...

Sim claro...
mas também não é tão linear

porque por esse ponto de vista eles nunca davam o bérro...


No caso da XT600E que tem um rectificador de ultima geração (na altura e ainda actual) é muito mais resistente
(salvo erro o rectificador da minha XT600E 4PT é igualzinho ao da XT660Z Ténéré)

é um rectificador de 25 Amperes
se aumentarmos o consumo dos Amperes em mais 4A
e depois se formos fazendo coisas normais como travar e piscas... são mais 6A
com mais algumas pequenas coisas que são permanentes mínimos luz de presença traseira mais 10W a 15W para os manómetros...
juntando o com o consumo do motor para a vela...
depois se a bateria estiver cansada, são mais outros tantos...

facilmente nos aproximamos dos 25A e ele começa a aquecer bastante...
vai perdendo características... e um dia que a bateria esteja a pedir mais carga... frita o rectificador...


Ter o rectificador que dá 25A e andar sempre no seu máximo ou perto disso... não é boa ideia...
é como andar sempre com o motor a fundo na velocidade máxima... vai ter um desgaste mais rápido...


Por isso vejo isso como um exercício de bom-senso...
dá para andar... mas não o usava se não fosse realmente necessário em dias de fraca visibilidade...


ABR

Tudo isso pode e deve ser verdade

Mas estamos a falar dos máximos, é certo que são mais 60W de consumo mas é raro andar sempre com os máximos acesos, porque frequentemente temos de baixar para médios logo o consumo não é assim tão elevado.

Existem outras formas de alterar a iluminação da Té

Uma delas passa por ir buscar alimentação directamente à bateria e alimentar um relé que por sua vez é activado pelo sinal que vem do comutador de luzes, isto garante menos perdas de energia principalmente em motos velhas... vi isto no fórum espanhol numa super Té e segundo o dono melhorou bastante a ilumunação, porque passou a ter mais de 12 volt à saída do relé quando anteriormente tinha cerca de 11.

Outra é montar um sistema xénon ou bi-xénon

Outra solução é montar uns faróis adicionais, mas aqui temos também o problema do rectificador...

A minha para já vai continuar assim...

Abr

António Martins escreveu:

Uma delas passa por ir buscar alimentação directamente à bateria e alimentar um relé que por sua vez é activado pelo sinal que vem do comutador de luzes, isto garante menos perdas de energia principalmente em motos velhas...

Motos velhas...onde??

Por aqui só há motos com mais experiencia e outras com menos...

E acham que realmente é necessário mexer nas luzes?

Digo isto porque em 15 anos de Té, todas as invenções na iluminação que fiz, acabei por retornar ao original. Principalmente pelo resultadoXconsequencia não me agradar , pois para mim o essencial e que nos distingue das demais é a fiabilidade das nossas maquinas e qualquer coisa que se mexa é estar a mexer na balança que os nosso amigos de olhos rasgados tanto estudaram para termos as maquinas de boa saúde por muitos e longos anos.

A unica coisa que fiz, gostei e mantive foi a troca da lampada de luz amarela por uma de luz branca da Philips.

É cara (cerca de 15€) mas dá-nos mais iluminação (penso que cerca de 60%).

[Motos velhas...onde??

Por aqui só há motos com mais experiencia e outras com menos...


[/quote]

Mai nada