AJP PR7 660

Boas;
A moto parece-me muito bem conseguida, mas por enquanto aquilo que se vê é uma moto com uma configuração muito próxima da duma moto de rally-raid com poucas concessões para uso civil ou urbano. Nem sequer tem poisa pés para pendura, quanto mais fixações para malas ou afins.
Não quer dizer que a AJP não faça uma versão mais "civil", o que acaba por fazer todo o sentido para conquitar mercado.

Quanto ao motor, este já conta com alguns anos no activo, mas com uma adaptação às actuais e futuras restrições ambientais poderá continuar no activo durante muitos mais anos. Há por aí muitos motores muito mais antigos em que se verifica isso.

O motor 390 da KTM é demasiado raquítico para servir de motorização a uma adventure bike.

esse motor com os anos que já tem de vida já devia de render mais 9 ou 10 cv, tenho a certeza que a yamaha ganhava muitos mais clientes de outras marcas, eu acho 48cv pouco para uma moto com esse peso.

A AJP na minha opinião tem sabido oferecer produtos que não existem no mercado, o próprio António Pinto explicou que as suas motas são para enduro lazer, e esta será para rally raid lazer

A versão final pode até ter 2 ou 3 sub modelos, um mais endurista, outro mais estradista e outro mais versátil tipo adventure. Seja como for vou estar atento pois gostava muito de ter uma mota portuguesa mesmo se o motor não o é! Quanto ao motor apesar de não ser nenhum canhão isso não o impede de dar gozo suficiente, até porque nós também não somos nenhuns Hélder Rodrigues, Ruben Faria, ou Paulo Gonçalves!!!

Esta mota está linda!!!

Pessoal eu já tive uma AJP um pr4 com a cabeça da 200 e foi uma sincera desilusão pelo o nível fraco de acabamentos, ao fim de um mês já saltavam os rebites do escape e afins, não descurando esta desilusão que já tive esta mota(PR7) está a ganhar o meu respeito nem que seja pelo motor (mais do que comprovado que é bom).

Que a nossa linhagem de produtores a nível metalúrgico/motas/carros (casal,Famel,UMM,etc) ao longo do tempo, está mais que comprovada que é boa, vejo estas mudanças na AJP com bons olhos para que o caminho seja para a frente e para que não aconteça o que aconteceu em tempos com as marcas acima referidas.


Se tivesse dinheiro não me escapava esta...

Retirada da motociclismo deste mês.
Já está como wallpaper do telemóvel

daniellousa escreveu:

esse motor com os anos que já tem de vida já devia de render mais 9 ou 10 cv, tenho a certeza que a yamaha ganhava muitos mais clientes de outras marcas, eu acho 48cv pouco para uma moto com esse peso.

Convém-lhes limitar o motor a 35 kW, pois a carta A2 não dá para mais potência, logo sempre têm mais clientela. Dou o exemplo do meu caso, tirei a carta de mota e só tenho 23 anos, tenho de esperar 2 anos se quiser conduzir (legalmente pelo menos) algo mais potente. Se puder, quero trocar a minha XT por uma tenere das novas antes de que passe esse tempo, mas se calhar, e tendo em conta que têm o mesmo motor, não me importava nada de ficar com a AJP.
Eles têm mesmo é de arranjar uma versão menos extreme e mais em conta, e que dê para pendura; também há outro factor, o pessoal que conduzia as 125 com carta de carro está a ganhar o gosto e estão a tirar a carta de mota (a maioria a tal carta limitada A2)

Falta saber o preço

Fonte : https://www.facebook.com/notes/ajp-motos/pr7-the-new-frontier-of-adventure/768468573194628?notif_t=notify_me

PR7 | The new frontier of adventure
6 de Outubro de 2014 às 14:52

Atendendo à (verdadeira) avalanche de questões que nos últimos dias nos colocaram aqui no FB, mas também através de e-mail e telefone, e não sendo possível responder de forma personalizada a cada uma delas, damos aqui resposta às perguntas mais frequentes:

A PR7 será uma moto homologada para circular na via pública.
A PR7 não foi, na sua essência, pensada para ser uma moto de competição. Depois de analisarmos o mercado, definimos como prioritário o desenvolvimento de uma moto que permita reunir o melhor de "dois mundos", proporcionando aos amantes das viagens e da aventura uma alternativa que capitaliza todo o ADN e "know-how" da AJP no todo o terreno, assegurando assim uma elevada capacidade na pilotagem fora de estrada, mas também conforto e versatilidade.
Para isso, a AJP PR7 conta com uma estrutura assente na nova geração do quadro híbrido em alumínio e aço, agora mais compacto, leve e capaz de assegurar superiores níveis de rigidez, exibindo uma distância entre eixos de 1532mm, 300mm de distância ao solo e um ângulo de 26,5 graus na coluna de direção. A suspensão traseira é dominada por outro dos traços distintivos da marca, o (soberbo) braço oscilante em alumínio fundido e polido, que aciona um amortecedor Ohlins totalmente ajustável, com reservatório de gás separado, através de um sistema progressivo que assegura um curso de 280mm à roda.
Na frente, uma bem dimensionada forquilha invertida Marzocchi equipada com bainhas de 48mm de diâmetro permite 300mm de curso e, tal como no trem traseiro, possui total capacidade de afinação.
O conjunto ciclístico é composto ainda por um disco Galfer de perímetro recortado com 300mm de diâmetro, assistido por uma pinça de dois êmbolos, complementado na roda posterior por um rotor com 240mm.
O peso previsto para a PR7 é inferior a 155kg (a seco) e as suas dimensões compactas são justificadas pela manutenção de outro dos traços fundamentais da engenharia da marca, a colocação posterior do reservatório de combustível, capaz de albergar 17lt do precioso líquido e assim
assegurar uma autonomia considerável, sendo o enchimento efetuado através de um tampão colocado debaixo do assento (930mm de distância ao solo).
As rodas são construídas com material de primeira qualidade ao nível dos cubos, raios e aros, para poderem enfrentar os mais difíceis trilhos sem reservas.
O motor escolhido para animar esta máquina é o comprovado monocilíndrico a quatro tempos produzido pela Minarelli, com 659,7cc, refrigeração líquida e injeção de combustível (corpo Mikuni com 44mm de diâmetro), debitando uma potência máxima de 48cv às 6000rpm e um binário de 58Nm a 5500rpm. Este propulsor é reconhecido pela sua suavidade e capacidade de resposta desde os regimes mais baixos, mas também por elevados níveis de fiabilidade, garantindo à AJP uma excelente base de trabalho junto de uma clientela exigente que certamente irá tirar todo o partido da PR7.
Estão já a ser desenvolvidos um conjunto de "extras" (por exemplo, malas) que permitirão customizar a moto, não estando ainda definido o nível de equipamento que fará parte da versão base.
Esta nossa nova proposta deverá estar disponível no mercado no final de 2015 / início de 2016 e o preço está ainda por definir (o protótipo irá, naturalmente, sofrer ainda evoluções até à versão final).

Final de 2015 ou inicios de 2016... demasiado tarde... na minha opinião.

Está na hora de eu começar e poupar uns trocos até 2016

Deixem a AJP ter tempo para fazer alguma coisa de jeito (se fizerem algumas versões tipo uma de enduro mais pura e cara e uma mais "trailista" com preço em conta, só têm a ganhar)

Lisboeta escreveu:

Deixem a AJP ter tempo para fazer alguma coisa de jeito (se fizerem algumas versões tipo uma de enduro mais pura e cara e uma mais "trailista" com preço em conta,  só têm a ganhar)

Por mim podem fazer o que quiserem e quando quiserem. Simplesmente a yamaha descontinuando os modelos com o motor em causa nao sei se a ajp vendera muito. Eu pessoalmente prefiro dar mais 1000€-1500€ por uma tenere por simplesmente ser yamaha e ja ter dado provas de fiabilidade. Talves ate sendo menos perfomante devido ao peso, ciclistica...
E duvido muito que a diferenca de valores seja como eu digo.

Eles que façam
e façam bem feito

depois digam o preço
que a gente logo a mete em cima duma balança

Visto que a moto não vai ser para uso profissional( bajas, dakar) mas sim para qualquer pessoa e para o dia a dia, o pessoal da Ajp podia nos convidar para testar a moto e darmos a nossa opinião, estou aberto a convites e voçes?